Vários ministros do Petróleo deram essa confirmação hoje, após uma reunião ordinária da organização em Viena, e precisaram, no entanto, que este acordo só terá vigência até maio, quando a Opep se reunirá novamente, em uma conferência extraordinária.
O ministro do Petróleo equatoriano, Darlis Palacios, disse à Agência Efe que “estamos cumprindo (o acordo de Oran) em 79% e decidimos ir a 100%”.
Acrescentou que, se for necessário, haverá uma reunião ministerial em maio, cuja data foi definida para o dia 28 do citado mês na saída das deliberações pelo ministro do Petróleo catariano, Abdullah al-Attiyah.
Após expressar sua satisfação com os resultados alcançados hoje em Viena, Palacios ressaltou que o Equador reduzirá sua produção a 460 mil barris diários.
A conferência ministerial de Viena aconteceu sob a clara determinação de continuar “fechando as torneiras” para defender o preço do petróleo, em meio a uma decrescente demanda, prejudicada pela crise econômica mundial.
“Se não cortarmos, o preço cairá ainda mais”, advertiu hoje à imprensa o ministro da Energia argelino, Chakib Khelil.
Khelil considerou necessário retirar do mercado 1,2 milhão de barris diários (mbd), enquanto o ministro do Petróleo venezuelano, Rafael Ramírez, cifrou o volume excedente em entre 1 a 1,5 mbd.
Em dezembro do ano passado, os ministros da organização petrolífera decidiram em Oran reduzir em 4,2 mbd sua oferta, ao deixar em 24,84 mbd o limite máximo de extração de 11 países-membros do cartel (todos menos o Iraque).