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OMS se diz alarmada com detenção forçada de profissionais de saúde e civis no Sudão

“Segundo a Rede de Médicos Sudaneses, os detidos estão amontoados em condições insalubres e foram registrados surtos epidêmicos”, acrescentou.

Redação Jornal de Brasília

16/12/2025 21h42

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Foto por EBRAHIM HAMID / AFP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou nesta terça-feira (16) preocupação com informações que recebeu e segundo as quais mais de 70 profissionais de saúde e cerca de 5 mil civis estariam detidos em Nyala, no sudoeste do Sudão.

“Estamos preocupados com as informações provenientes de Nyala, capital do estado de Darfur do Sul, segundo as quais mais de 70 profissionais de saúde estão sendo detidos à força, junto com cerca de 5 mil civis”, declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Segundo a Rede de Médicos Sudaneses, os detidos estão amontoados em condições insalubres e foram registrados surtos epidêmicos”, acrescentou.

A guerra no Sudão, que começou em abril de 2023, opõe o Exército sudanês ao grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (FAR).

O conflito causou milhares de mortes e deslocou milhões de pessoas, lançando o país na “pior crise humanitária” do mundo, segundo a ONU.

As FAR e uma facção do Movimento de Libertação do Povo do Sudão-Norte se aliaram há alguns meses e têm sua base em Nyala.

“As detenções denunciadas de profissionais de saúde e de milhares de outras pessoas são motivo de profunda preocupação. Os profissionais de saúde e os civis devem ser protegidos em todos os momentos, e pedimos sua libertação imediata e incondicional”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus.

© Agence France-Presse

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