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Olmert afirma que momento de contatos diretos com a Síria <i>está próximo</i>

Arquivo Geral

19/06/2008 0h00

O primeiro-ministro israelense, advice Ehud Olmert, website like this acredita que o momento de iniciar contatos diretos com a Síria para conseguir um acordo de paz “pode estar próximo”.


“Uma vez que estejamos de acordo com a Síria sobre a agenda precisa e os pontos que vamos discutir, será o momento de lançar contatos diretos. Não estamos longe”, declarou Olmert em entrevista publicada hoje pelo jornal francês “Le Figaro”.


Olmert e o presidente sírio, Bashar al-Assad, estarão em Paris no dia 13 de julho para participar da cúpula da União pelo Mediterrâneo, mas o primeiro-ministro israelense não quis esclarecer se poderá se reunir com Assad.


Segundo Olmert, essa é uma pergunta que deve ser feita ao presidente da França, Nicolas Sarkozy, organizador da cúpula.


“Ele sabe melhor do que eu o que vai ocorrer em Paris”, disse.


Olmert ressaltou que tanto Israel quanto a Síria “sabem o que esperar um do outro”.


“Somos sérios. Por isso, não quero prosseguir indefinidamente as negociações indiretas. Para que estas sejam sérias e conclusivas devemos passar aos contatos diretos”, afirmou.


Desde maio, representantes dos dois países, que continuam tecnicamente em guerra desde 1967, realizaram duas rodadas de negociações com a mediação da Turquia.


Olmert ressaltou que um acordo com a Síria mudará a realidade no Oriente Médio e pode levar também a conversas com o Líbano.


Israel espera que a Síria se distancie do Irã e corte seus vínculos com o grupo xiita Hisbolá e o movimento islâmico Hamas, enquanto a principal reivindicação de Damasco nas conversas é a devolução do território das Colinas do Golã, ocupado pelos israelenses desde 1967.


O vice-primeiro-ministro israelense e ministro da Defesa, Ehud Barak, disse que as negociações diretas não acontecerão antes do final dO ano e que a contribuição dos Estados Unidos será indispensável.


“Não acredito que haja negociações antes do final do ano e sem contribuição americana, que pode ajudar a aproximar as posturas”, disse Barak em entrevista publicada hoje pelo jornal francês “Le Monde”.


 

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