Depois de 14 dias de invasão, que deixaram centenas de mortos e provocaram a fuga de dois milhões de pessoas, a porta-voz do ministério russo das Relações Exteriores, Maria Zakharova, admitiu “progressos” nas negociações para, segundo ela, “acabar o quanto antes com o banho de sangue insensato e com a resistência das forças ucranianas”.
Nesta quarta-feira (9), oficiais da SES ucraniano encontraram em escombros, os corpos de uma mulher e uma menina na aldeia de Donets, região de Kharkiv. Os corpos estavam sob os escombros de uma casa após ataque de forças russas.
Na terça-feira à noite, quase 5.000 pessoas, em sua maioria mulheres, crianças e idosos, conseguiram deixar a cidade de Sumy, ao nordeste de Kiev e perto da fronteira com a Rússia, em um comboio de 60 ônibus, informou Kyrylo Timoshenko, funcionário do gabinete presidencial ucraniano.
Os dois países estabeleceram a abertura nesta quarta-feira, entre 9H00 e 21H00 locais, de corredores humanitários e diversas áreas da Ucrânia que foram alvos de bombardeios e disparos de artilharia nos últimos dias, afirmou a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk.
Os corredores vão de Enerhodar até Zaporizhzhia (sul), de Izium a Lozova (leste) e de Sumy a Poltava (nordeste). Também serão abertas rotas até Kiev a partir de áreas bombardeadas ao noroeste da capital, como Bucha, Irpin ou Hostomel.