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Mundo

Nova explosão de carro-bomba na Colômbia deixa cinco feridos

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram grande fumaça e pessoas correndo, enquanto alarmes soam minutos depois da explosão

Redação Jornal de Brasília

22/09/2023 13h17

Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas na explosão de um carro-bomba contra uma delegacia de polícia, nesta sexta-feira (22), no sudoeste da Colômbia, o segundo ataque em três dias atribuído a dissidentes das Farc que negociam a paz com o governo.

A explosão ocorreu no município de Jamundí, no departamento de Valle del Cauca, onde os rebeldes lutam contra a força pública em represália por sua ofensiva militar para atingir o narcotráfico, segundo o presidente Gustavo Petro.

“Condenável ataque em Jamundí, Valle. Continuamos afetando as economias ilegais e a reação são atos de violência. Não cederemos. A Força Pública deve assumir militarmente o território e como governo alcançaremos de maneira integral essas populações”, disse o presidente na rede social X (antigo Twitter).

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram grande fumaça e pessoas correndo, enquanto alarmes soam minutos depois da explosão.

De acordo com a polícia, os cinco feridos são civis, e um deles se encontra “em estado grave”. “Também houve danos em cinco residências e na fachada da subestação de polícia”, acrescentou a instituição, em uma mensagem à imprensa.

O ministro da Defesa, Iván Velásquez, destacou que os responsáveis pelo ataque foram os dissidentes do Estado-Maior Central (EMC), o braço mais poderoso dos rebeldes que rejeitaram o acordo de paz em 2016 e que avançam para uma nova mesa de negociação com o governo a ser instalada no dia 8 de outubro. Um cessar-fogo também começará nessa data.

“Tivemos que ir metro a metro, tomamos trincheiras. Em alguns lugares, houve combates corpo a corpo, onde os soldados terminam a operação com granadas de mão. É evidente que o EMC tenta reagir, distrair, gerar pressão em outros lugares para que paremos esta operação, que não vamos parar”, declarou o ministro à Rádio Caracol.

Segundo ele, na região sudoeste, “concentra-se 75% do financiamento do EMC”, onde mantém seu narcocultivo, no país que mais produz cocaína no mundo.

© Agence France-Presse

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