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Netanyahu diz aos iranianos que ‘não há lugar no Oriente Médio que Israel não possa alcançar’

“A cada momento, o regime aproxima vocês, o povo nobre persa, do abismo. A grande maioria dos iranianos sabe que seu regime não se importa minimamente com eles”, acrescentou

Redação Jornal de Brasília

30/09/2024 12h31

Foto: Reprodução

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira (30), em uma mensagem direcionada ao povo iraniano, que “não há lugar no Oriente Médio que Israel não possa alcançar”, enquanto seu Exército bombardeia posições do Hezbollah, apoiou pelo Irã, no Líbano.

“Não há lugar no Oriente Médio que Israel não possa alcançar”, afirmou Netanyahu em uma declaração em inglês em vídeo, na qual disse aos iranianos que seu “regime mergulha a região cada vez mais na escuridão e na guerra”.

“Todos os dias, suas fantoches são eliminadas. Perguntem a Mohamed Deif [chefe do braço armado do movimento islamista palestino Hamas, que Israel garante ter matado em julho em Gaza]. Perguntem a [Hassan] Nasrallah [chefe do Hezbollah morto por Israel no Líbano no último sábado]. Não há lugar no Oriente Médio que Israel não possa alcançar”, declarou o primeiro-ministro israelense.

“A cada momento, o regime aproxima vocês, o povo nobre persa, do abismo. A grande maioria dos iranianos sabe que seu regime não se importa minimamente com eles”, acrescentou.

As declarações de Netanyahu foram feitas horas depois de o porta-voz iraniano ter indicado que seu país não pretende destacar combatentes no Líbano ou em Gaza para confrontar Israel.

Anteriormente, o presidente do Irã, Massud Pezeshkian, visitou o escritório do Hezbollah em Teerã para “prestar homenagem” a Nasrallah, de acordo com o site do governo iraniano.

O grupo islâmico libanês iniciou o lançamento de foguetes em direção ao norte de Israel no dia 8 de outubro, afirmando agir em apoio ao seu aliado Hamas, o movimento islâmico palestino em guerra contra o Exército israelense na Faixa de Gaza a partir de que seus combatentes realizaram um ataque mortal no sul de Israel no dia 7 de outubro.

© Agence France-Presse

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