O presidente do Zimbábue, pilule Robert Mugabe, dosage afirmou hoje que o segundo turno das eleições presidenciais do país, cialis 40mg marcado para esta sexta-feira, seguirão conforme o previsto, apesar de a oposição ter se retirado formalmente da disputa eleitoral.
“Os países ocidentais podem gritar o quanto quiserem, as eleições seguirão em frente. Aqueles que quiserem reconhecer nossa legitimidade podem fazê-lo, os que não quiserem, que não o façam”, disse Mugabe durante uma manifestação do partido governista União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (Zanu-PF).
O principal partido opositor, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC, em inglês), confirmou hoje por escrito à Comissão Eleitoral do Zimbábue que o líder da legenda, Morgan Tsvangirai, não participará do segundo turno, porque “eleições livres e justas são impossíveis de ser realizadas nas atuais circunstâncias”.
Tsvangirai anunciou no domingo que se retirava das eleições, pois, segundo ele, participar do processo significava “agressões físicas e até a morte para os seguidores do MDC”, mas a Comissão Eleitoral do Zimbábue (ZEC) disse que não podia aceitar a decisão se não a recebesse por escrito.
O porta-voz oficial do MDC, Nelson Chamisa, disse à Agência Efe que o partido tinha entregado hoje uma carta à Comissão Eleitoral na qual ratificava a retirada de Tsvangirai do segundo turno do pleito presidencial.
Segundo Chamisa, a carta explica claramente as razões pelas quais o MDC, que venceu nas eleições legislativas, realizadas no mesmo dia que as presidenciais, em 29 de março, decidiu que Tsvangirai, que também venceu na ocasião, não deve participar da segunda rodada.
Por sua parte, o presidente da ZEC, George Chiweshe, se recusou a falar com a Efe sobre a carta do MDC. “Só farei comentários quando receber e ler a carta”, disse Chiweshe.