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Ministros do G20 se dispõem a tomar medidas necessárias ao crescimento

Arquivo Geral

14/03/2009 0h00


Os ministros de Economia e Finanças do Grupo dos Vinte (G20, side effects os países ricos e os principais emergentes), reunidos hoje no sul da Inglaterra, mostraram-se hoje dispostos a “tomar todas as medidas necessárias para restabelecer o crescimento” da economia internacional, sem nenhum limite de tempo.

Essa declaração foi feita pelo ministro das Finanças do Reino Unido, Alistair Darling, ao término do encontro realizado no sul da Inglaterra, preparatório da cúpula de chefes de Estado e de Governo que o G20 realizará em Londres, em 2 de abril.

Darling ressaltou que se compartilhou “a sensação de urgência” para adotar medidas que revertam a recessão, no contexto de “reparar e garantir a recuperação”, e explicou que essas medidas serão uma combinação de políticas econômicas e monetárias.

Segundo ele, os participantes concordaram com “a necessidade de adotar medidas decisivas para impulsionar a demanda (econômica) e o emprego” e para enviar a mensagem de que não se fechem as portas a nenhuma possível solução à crise.

“Nós nos comprometemos a iniciar um esforço contínuo”, acrescentou Darling na entrevista coletiva em que explicou o conteúdo da declaração conjunta assinada pelos ministros.

O texto destaca o objetivo de “restabelecer o crescimento global, apoiar o restabelecimento do crédito e reformar e fortalecer o sistema financeiro global”.

Os ministros se comprometeram também a “lutar contra qualquer tipo de protecionismo e manter um sistema comercial e um sistema de investimentos aberto, mas com maior supervisão”.

Os participantes reconheceram que muitos países já tomaram medidas substanciais, mas, segundo Darling, estão “preparados para fazer mais se for preciso”.

“Nossa prioridade agora é restaurar o crédito de parte dos bancos e de outras instituições financeiras e estabelecer as ações necessárias para recuperar o sistema financeiro”.

Em relação às medidas de estímulo fiscal, sobre as quais os Estados Unidos divergem de países europeus como França e Alemanha, os ministros afirmaram que “a expansão fiscal está dando um apoio vital ao crescimento e ao emprego”.


 

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