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<i>Maníaco do Martelo</i> é condenado à prisão perpétua por 48 assassinatos

Arquivo Geral

29/10/2007 0h00

A Justiça russa condenou hoje à prisão perpétua o assassino em série Alexander Pichushkin, pilule conhecido como “Maníaco do Martelo”, treatment por 48 homicídios e três tentativas de assassinato.

“A fim de restabelecer a justiça social e evitar a execução de novos crimes, check esta Corte condena Pichushkin à prisão perpétua”, afirma a decisão do Tribunal Urbano de Moscou, segundo as agências russas.

O juiz Vladimir Usov justificou o veredicto pela “extraordinária periculosidade para a sociedade” do assassino em série.

Em 24 de outubro, um júri popular tinha declarado Pichushkin culpado de 48 assassinatos, na maioria cometidos no parque de Bittsa, em Moscou, com a ajuda de um martelo, segundo as agências russas.

Pichushkin, ex-funcionário de um supermercado de 33 anos, reconhece sua culpa, mas não se arrepende e insiste em que assassinou no total 60 pessoas, o que ainda está sendo investigado pela Promotoria.

Além disso, a pedido do procurador de Moscou, Yuri Siomin, o juiz estabeleceu que o condenado terá que fazer um tratamento psiquiátrico obrigatório.

No entanto, o juiz ressaltou que Pichushkin estava em pleno uso de suas faculdades mentais quando cometeu os assassinatos.

Durante o processo, o maníaco confessou que queria chegar a 64 assassinatos, o mesmo número das casas de um tabuleiro de xadrez.

Pichushkin cometeu a maioria de seus crimes com a ajuda de um martelo, com o qual batia em suas vítimas até a morte, e depois jogava o corpo em poços de águas e esgoto.

Seu primeiro assassinato foi cometido em 1992, quando, com 18 anos recém-completados, empurrou pela janela um amigo do colégio, com quem disputava o amor de uma colega, e o último foi em junho do ano passado, quando matou uma conhecida.

A Polícia chegou a Pichushkin poucos dias depois, graças à mensagem de uma secretária eletrônica na qual uma das vítimas dizia ao filho com quem e onde ia passear, e dava o número de telefone de seu acompanhante, que seria o assassino.

“Se não tivessem me pegado, nunca teria parado. Salvaram a vida de muitas pessoas”, disse o russo durante o processo.

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