Israel se comprometeu hoje com a União Europeia (UE) a abrir “todos os corredores que forem necessários” para facilitar a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, information pills embora vá continuar impedindo a normalização da vida econômica da região e a ajuda à reconstrução.
“Nossa missão e a da ONU obtiveram sinal verde para entrar. No que se refere à questão humanitária, troche acho que conseguimos bastante”, pilule afirmou o ministro de Exteriores tcheco e semestral da UE, Karel Schwarzenberg, após se reunir com a chanceler israelense, Tzipi Livni.
No encontro, a ministra israelense afirmou em entrevista coletiva que “o direito de Israel de se defender inclui o direito de evitar o contrabando de armas do Irã para o Hamas”.
Porém, a UE havia reivindicado que as passagens fronteiriças também fossem abertas para permitir tanto a chegada da ajuda à reconstrução como a normalização da situação em Gaza, com o argumento que de isto aumentaria a segurança em Israel, já que evitaria a passagem ilegal de mercadorias, entre elas as armas para o Hamas.
“Demos uma mensagem muito clara a Livni: sem abertura de fronteiras não se pode conseguir uma saída para a situação”, disse o ministro de Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn, após o jantar entre os interlocutores.
Segundo seu colega francês, Bernard Kouchner, os europeus insistiram em sua “reivindicação” para as portas fossem abertas à ajuda humanitária.
“Livni nos respondeu que estava muito espantada” pelo fato de a assistência não estar chegando a seu destino atualmente, contou Kouchner.
Já o alto representante de Política Externa e Segurança Comum da UE, Javier Solana, disse esperar que a promessa de Livni “se torne realidade amanhã”, porque a Faixa de “Gaza precisa de ajuda”.
Segundo a ONU, calcula-se que são necessários 400 carregamentos diários de ajuda humanitária para atender às necessidades de Gaza, mas hoje, por exemplo, apenas 170 carregamentos esperavam autorização para serem liberados nos postos de Kerem Shalom, Karni e Nahal Oz.
Livni afirmou que os israelenses estão “dispostos a cooperar”. Além disso, afirmou que a entrada de ajuda humanitária segue de “acordo com os valores” de Israel.
A ministra defendeu o tempo todo o Exército, que, segundo declarou, “atua em conformidade com o direito internacional”, e assegurou que “há uma diferença moral entre um assassino e alguém que mata por engano”.
“O Hamas não tem nenhuma legitimidade. Representa uma ideologia de ódio”, disse Livni.
Com a reunião desta quarta, a União Europeia tentou influenciar o Governo israelense para a obtenção de um cessar-fogo durável e uma reabertura das passagens fronteiriças em Gaza.
No próximo domingo, um outro jantar reunirá representantes da Autoridade Nacional Palestina (ANP), do Egito, da Jordânia e da Turquia, com os quais o bloco europeu enfatizará mais a necessidade de unidade entre os palestinos, mais uma vez com o objetivo de conseguir um cessar-fogo permanente.