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Israel diz que matou 11 cientistas nucleares e acertou 900 alvos no Irã

Cerca de 900 alvos estratégicos foram atingidos no país rival, segundo as IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês)

Redação Jornal de Brasília

27/06/2025 13h13

Foto: ABIR SULTAN / AFP

Foto: ABIR SULTAN / AFP

UOL/FOLHAPRESS

A Defesa de Israel divulgou nesta sexta-feira (27) um balanço do que classificou como “uma das maiores ofensivas” da história contra o território iraniano.

Cerca de 900 alvos estratégicos foram atingidos no país rival, segundo as IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês). A ação militar foi batizada de operação “Leão em Ascensão”.

Onze cientistas nucleares e 30 oficiais do alto escalão das forças iranianas -incluindo três comandantes seniores- foram mortos. Entre os principais cientistas mortos por Israel está Fereidoun Abbasi, ex-chefe da Organização de Energia Atômica do Irã. Já entre os líderes iranianos destacam-se Gholam Ali Rashid e Ali Shadmani, ex-chefes do Estado-Maior iraniano assassinados em um intervalo de apenas quatro dias.
Bombardeios teriam destruído 200 lançadores de mísseis, além de terem atingido aeronaves militares e fábricas de mísseis. Conforme o governo israelense, o volume corresponde à metade do arsenal iraniano do tipo e impedirá “a fabricação de milhares de mísseis adicionais”.

No vídeo, Israel voltou a afirmar que o programa nuclear iraniano foi substancialmente danificado. As usinas nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan teriam sido atingidas tanto por ofensivas das IDF quanto dos EUA. O Irã nega a destruição do programa nuclear.

LÍDER SUPREMO IRANIANO SÓ NÃO FOI MORTO POR FALTA DE OPORTUNIDADE

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, disse ontem que seu país estava preparado para matar o aiatolá Ali Khamenei. “Se estivesse em nossa mira, teríamos eliminado”, declarou Katz em entrevista à rádio estatal israelense Kan. Segundo ele, o Exército o “procurou intensamente”.

“Khamenei entendeu isso [que seria assassinado], foi para o subsolo e cortou contato com os comandantes”, disse Israel Katz.

Mais tarde, em entrevista ao Canal 13, o ministro afirmou que Israel não pretende mais matar o aiatolá. “Há uma diferença entre antes e depois do cessar-fogo”, explicou.

No entanto, aconselhou o iraniano a permanecer no bunker. “Ele deveria se inspirar no falecido [Hassan] Nasrallah, que permaneceu em um bunker por muito tempo. Recomendo que faça o mesmo”, falou Katz, em referência ao ex-líder do Hezbollah, morto em um ataque a Beirute em setembro de 2024.

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