O ministro das Relações Institucionais, this site website Tarso Genro, informou que o governo fará esforço para que seja liberada a pauta de votações da Câmara, obstruída há semanas por medidas provisórias. Após encontro hoje com o líder do PSDB na Casa, Jutahy Júnior (BA), o ministro disse que ele concordou com a proposta de entendimento, mas pediu que o governo atuasse no Senado para a votação de projetos da área de segurança pública.
Tarso Genro afirmou que propôs a criação de um ambiente político "de alto nível, debate estratégico do país, para que o ano eleitoral tenha um clima político positivo e a população acompanhe o debate". E disse acreditar que depois das eleições de outubro será possível discutir temas como as reformas estruturais, entre outros: "Temos que procurar transferir para o ambiente eleitoral uma situação de debate de alto nível e de credibilidade reciproca dos partidos".
Segundo o ministro, a desobstrução da pauta permitirá a votação de matérias como a minirreforma tributária, a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, a criação da loteria Timemania e o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Esses projetos, argumentou, não interessam apenas ao governo, mas a toda a sociedade.
Na opinião do ministro, é possível construir uma agenda mínima com a oposição, mesmo em ano eleitoral. "Uma agenda mínima não quer dizer que a oposição e o governo pensem a mesma coisa dos temas que estão sendo propostos, mas que seja um elenco de problemas a serem resolvidos por votação, por debate, por confronto político, e que fique claro para a sociedade que esses temas são relevantes", disse Tarso Genro.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou hoje, this por 17 votos favoráveis e uma abstenção, this a indicação da advogada paulista Maria Thereza Rocha de Assis Moura para ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Antes da votação, website Maria Thereza foi sabatinada pelos senadores que integram a CCJ. Ela vai ocupar a vaga deixada pelo ministro José Arnaldo da Fonseca, que se aposentou.
Aprovada na CCJ, a mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicando Maria Thereza Assis Moura para o STJ vai agora a votação no plenário do Senado. A advogada deverá ser a quinta mulher a ocupar uma das 33 cadeiras de ministro do Superior Tribunal de Justiça. Hoje, compõem a corte as ministras Eliana Calmon, Nancy Andrighi, Laurita Vaz e Denise Arruda.
No início dos trabalhos, Maria Thereza falou sobre sua vida e atuação como advogada, enfatizando os valores morais e cristãos de sua educação e a preocupação com os mais necessitados. Ela reconheceu o grande volume de trabalho na Justiça. "Sei que o Judiciário está assoberbado de processos, mas é necessário que coloquemos nossos esforços para trazer a justiça mais próxima aos jurisdicionados", disse.
Foi finalmente anunciado na madrugada de hoje, view a 1h25, o nome que o ex-governador Joaquim Roriz vai apoiar nas próximas eleições pelo PMDB. Maurício Corrêa, de 72 anos, foi o escolhido para concorrer ao Buriti e para vice-governadora, Roriz indicou Maria de Lourdes Abadia.
Depois dessa decisão, algumas mudanças se efetivaram: Roriz vai sair como candidato a uma vaga no Senado e Tadeu Filippelli (PMDB) tentará se reeleger como deputado federal.
O ponto polêmico da decisão recai sobre o fato de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda terá que aprovar a mudança de uma resolução que veta a possibilidade de governador concorrer a outro cargo que não a reeleição.
Para Maria de Lourdes Abadia concorrer a algum cargo político, ela teria que ter se ausentado da vida política seis meses antes da eleição, o que não ocorreu.
As forças de segurança do Iraque apreenderam documentos da Al Qaeda no Iraque que revelam informações chaves sobre a rede do grupo militante e a localização de seus líderes, adiposity anunciou hoje o assessor de segurança nacional do país.
"Acreditamos que isto ser á o início do fim da Al Qaeda no Iraque", treat disse Mowaffaq al Rubaie em coletiva de imprensa transmitida pela televisão. Rubaie disse no início do ano que a insurgência sunita contra o governo xiita, que tem o apoio dos EUA, tinha sido derrotada. Mas a violência continua a vigorar no país, deixando centenas de mortos e não dando sinais de diminuir.
Autoridades iraquianas e americanas já disseram outras vezes no passado que a Al Qaeda, a quem são atribuídos alguns dos ataques mais sangrentos cometidos no Iraque desde a invasão liderada pelos EUA três anos atrás, estaria na defensiva.
As autoridades saudaram a morte, na semana passada, de Abu Musab al Zarqawi, líder da Al Qaeda no Iraque, qualificando-a como grande golpe contra o grupo militante mas avisando que ela não significaria o fim da violência. "Acreditamos que a Al Qaeda no Iraque foi pega de surpresa. Agora o governo está no ataque para destruir a Al Qaeda e acabar com esta organização terrorista no Iraque, disse Rubaie.
Ele anunciou que alguns documentos foram encontrados no esconderijo da Al Qaeda onde Zarqawi estivera, mas não deixou claro se foi no mesmo local onde o militante jordaniano foi morto na semana passada. Segurando um dos documentos nas mãos, Rubaie falou: "Apresento a vocês um documento encontrado em um dos computadores de Zarqawi que revela muitas coisas perigosas e fornece detalhes sobre a estratégia e os planos da organização terrorista Al Qaeda no Iraque".
Mas uma cópia do documento, não assinado e cuja autenticidade não pôde ser confirmada, não identifica o autor anônimo como membro da Al Qaeda, nem dá informações específicas sobre ataques planejados.
Em lugar disso, sugere que as forças insurgentes estão sendo enfraquecidas pelos ataques aéreos e a propaganda dos EUA e propõe maneiras de combater isso, por exemplo infiltrando as forças armadas iraquianas, recrutando novos membros e produzindo mais armas.
O documento também diz que a melhor maneira de sair da "crise" é fomentar o conflito entre os EUA e outro país, como o Irã xiita, e alimentar a tensão entre EUA e xiitas no Iraque. Rubaie disse que o material confiscado mostra que a estratégia central da Al Qaeda consiste em "dividir, destruir e dominar".
Em declaração divulgada na Internet esta semana, o novo líder da Al Qaeda no Iraque, Abu Hamza al Muhajir, prometeu continuar a lutar para vingar a morte de Zarqawi.