Em carta enviada aos ministros de Assuntos Exteriores das 25 das 36 nações do Conselho de Governadores que votaram a favor do documento, Mottaki advertiu, além disso, que sua decisão serviu para reforçar a determinação de seu país a prosseguir com o programa nuclear.
“A ilógica medida adotada pelos países que votaram contra o Irã faz com que a República Islâmica esteja mais convencida de que cabe seguir com o desenvolvimento da energia nuclear para uso civil”, afirmou, segundo um trecho da carta publicado hoje pela agência de notícias local “Fars”.
Mottaki também dirigiu cartas de agradecimento aos três países que votaram contra a resolução – Venezuela, Cuba e Malásia – e aos seis que se abstiveram, incluindo o Brasil.
“A resolução foi aprovada por um grupo de países monopolistas apesar de o Irã ter atuado além de seus deveres legais e anunciado a construção com mais adiantamento que o exigido”, disse.