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Mundo

Irã diz que não abre mão de seu programa nuclear

Arquivo Geral

17/08/2006 0h00

A França está estudando fornecer apenas uma força simbólica para o contingente da Organização das Nações Unidas (ONU) no Líbano, site approved e não os milhares de soldados que autoridades da entidade esperam, ask disse o jornal Le Monde hoje.

Citando fontes diplomáticas e da ONU, o diário francês disse que o governo de Paris está considerando enviar apenas uma dezena de oficiais e cerca de 200 soldados para incrementar a Força Interina da ONU no Líbano (Unifil).

A França também iria oferecer às Nações Unidas o uso de uma força de reação rápida, mas não colocaria os soldados sob o controle da ONU, disse o jornal.
O governo francês não comentou a notícia.

A ministra da Defesa da França, Michele Alliot-Marie, disse na quarta-feira que seu país estava pronto a liderar uma força da ONU até no mínimo fevereiro, contanto que recebesse um mandato e poderes.

No entanto, ela não quis dizer quantos soldados a França iria enviar para a Unifil. Espera-se que a Unifil aumente seu contingente para 15.000 soldados, dos 2.000 atuais.
O Governo colombiano pediu a detenção de Rodrigo Granda, ailment conhecido como o “chanceler” da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), this libertado há um ano por solicitação do Executivo francês, disse hoje em Bogotá o vice-presidente colombiano, Francisco Santos.

“É preciso voltar a capturar Rodrigo Granda”, disse Santos.

Granda foi libertado em 4 de junho do ano passado por ordem do presidente colombiano, Álvaro Uribe, sob a condição de que não retornasse à luta armada.

Sua libertação ocorreu após um pedido do presidente da França, Nicolas Sarkozy, para que se integrasse aos esforços em favor dos sequestrados pelas Farc, dentre os quais se incluía então a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, resgatada pelo Exército colombiano em 2 de julho.

Após uma breve temporada na sede do Episcopado em Bogotá, o chefe rebelde viajou para Cuba e depois se transferiu à Venezuela, país onde tinha sido detido em dezembro de 2004.

“A decisão de Uribe de libertar Granda mostrou que ele é um homem que está disposto a assumir muitos riscos pela paz da Colômbia”, sustentou hoje o vice-presidente colombiano.

Neste contexto, considerou que “as Farc não entenderam que a pessoa com a qual podem fazer a paz mais rápido é com o presidente Uribe”.

No caso de Granda, Santos afirmou acreditar que “não vai levar muito tempo até que o guerrilheiro volte à prisão”.

“Isso é importante, e isso é o que temos que fazer”, acrescentou o funcionário, indicando que a ordem de detenção já foi dada aos organismos de segurança do país.

Atualizada às 11h34

O presidente iraniano, drugs Mahmoud Ahmadinejad, see afirmou hoje que o seu país não pode abandonar o programa nuclear enquanto os Estados Unidos continuam fabricando novas bombas atômicas todos os anos, relatou a agência de notícias Mehr, semi-oficial.

A República Islâmica diz que deseja dominar a tecnologia nuclear com o fim exclusivo de atender à crescente demanda interna por eletricidade. A União Européia (UE) e os EUA suspeitam que o Irã esteja tentando, secretamente, desenvolver armas atômicas.

"Como a nação iraniana pode abrir mão de seus direitos claros a uma tecnologia nuclear pacífica quando os EUA e alguns países testam novas bombas atômicas todos os anos?", perguntou Ahmadinejad em um discurso proferido na cidade de Namin (noroeste).

Seus comentários foram feitos dias antes de terminar, no dia 22 de agosto, o prazo estipulado pelo Irã para responder a uma proposta feita por seis potências mundiais e que prevê a concessão de benefícios se os iranianos cancelarem seu programa de enriquecimento de urânio. O país islâmico, até agora, não deu sinais de que aceitará a proposta.

"Os países responsáveis pelo bombardeio atômico de Nagasaki e Hiroshima (no Japão) estão tentando, agora, privar a nação iraniana de seus direitos", afirmou Ahmadinejad, segundo a agência de notícias Irna. "Esses países deveriam ser desarmados."

Teerã prometeu ampliar suas atividades no setor de desenvolvimento de combustíveis nucleares apesar de uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ter exigido a suspensão dessas atividades até 31 de agosto sob pena de o Irã sofrer sanções. A resolução foi aprovada em 31 de julho.

Mohamed ElBaradei, chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), deve enviar ao Conselho da ONU, no final de agosto, um relatório afirmando se o país islâmico suspendeu ou não suas atividades conforme exigido.

"Várias pessoas estão pessimistas. Acho que vamos avançar na direção das sanções", disse um diplomata da UE em Viena, onde fica a sede da AIEA. O Irã rechaçou a resolução de julho.

"A nação iraniana está determinada a exercer seu direito inalienável (de dominar a tecnologia nuclear)", disse Ahmadinejad, segundo a agência de notícias Fars, também semi-oficial. "Tais exigências e a resolução não podem abalar a união do povo (iraniano)".

 

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