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Inundações deixam cerca de 60 mortos em Bangladesh e na Índia

Os socorristas ainda se esforçam para ajudar milhões de pessoas isoladas. Foram registrados 10 óbitos em Bangladesh, e 50, na Índia

Redação Jornal de Brasília

22/05/2022 10h07

Índia

Foto: Getty Images

As enchentes no nordeste de Bangladesh, as piores em quase duas décadas, começaram a diminuir neste domingo (22), após deixarem pelo menos 60 mortos em uma semana no país e na vizinha Índia – informaram as autoridades.

Os socorristas ainda se esforçam para ajudar milhões de pessoas isoladas. Foram registrados cerca de dez óbitos em Bangladesh, e em torno de 50, na Índia.

Em Bangladesh, as águas procedentes do nordeste da Índia romperam uma grande barragem do rio Borak, compartilhada pelos dois países, inundando pelo menos 100 aldeias, relatou no sábado (21) o administrador-chefe da região, Mosharraf Hossain.

“Até agora, cerca de duas milhões de pessoas estão ilhadas pelas inundações”, afirmou Hossain, acrescentando que pelo menos dez pessoas morreram desde o início da semana.

Muitas áreas de Bangladesh são propensas a inundações, e especialistas dizem que as mudanças climáticas estão aumentando a probabilidade de eventos climáticos extremos.

O diretor do Centro Estatal de Previsão e Alerta de Inundações de Bangladesh, Arifuzzman Bhuiyan, disse à AFP que as inundações afetaram cerca de 70% do distrito de Sylhet, a maior cidade da região, e pelo menos 60% do distrito de Sunamganj. “Trata-se de uma das piores inundações da região”, avaliou.

Segundo ele, a situação vai melhorar nos próximos dias, quando as fortes chuvas cessarem. Na Índia, cerca de 50 pessoas morreram na última semana, devido a inundações, deslizamentos de terra e tempestades, de acordo com autoridades locais de gestão de catástrofes.

No estado indiano de Assam, no nordeste do país, 18 pessoas morreram, conforme as autoridades, e mais de 92.000 pessoas se encontram em abrigos.

No estado de Bihar, ao oeste de Assam, pelo menos 33 pessoas morreram na quinta-feira (19), vítimas de tempestades elétricas.

© Agence France-Presse

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