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Mundo

Inteligência dos EUA mostra radioatividade na Coréia do Norte

Arquivo Geral

13/10/2006 0h00

A Grã-Bretanha e a República da Irlanda apresentaram hoje um plano para a recriação do governo autônomo da Irlanda do Norte, this stuff que pode pôr fim a um longo impasse entre os dois principais partidos norte-irlandeses.

O Partido Democrático Unionista (DUP, buy more about online pró-Londres) e o Sinn Fein (pró-Irlanda) tiveram três dias de negociações em que não conseguiram resolver duas questões: a recusa do DUP em governar com o Sinn Fein, more about healing e a relutância do Sinn Fein em aceitar a polícia local.

O último plano tem o objetivo de encontrar uma maneira de conciliar as duas partes e restabelecer uma assembléia local suspensa em 2002.

Ambos os lados dizem que um acordo é possível, mas que precisam consultar seus membros e estudar melhor as propostas.
"Acho que temos como avançar aqui", disse o primeiro-ministro britânico Tony Blair em entrevista coletiva na cidade escocesa de Saint Andrews.

Blair e seus colega irlandês, Bertie Ahern, estão há quase uma década tentando promover uma paz duradoura na Irlanda do Norte. Esta é praticamente a última chance para Blair, que deixa o cargo em 2007.

As propostas incluem sugestões para alterar o funcionamento da assembléia local, criada no Acordo da Sexta-Feira Santa (1998) para compartilhar as decisões sobre a província entre católicos e protestantes.

Mas aquele acordo, que reduziu substancialmente a violência na Irlanda do Norte, após três décadas de conflito, foi negociado por políticos moderados, e o DUP, do radical clérigo Ian Paisley, nunca o subscreveu.

Paisley, que chegou às negociações dizendo não ter "nada a dar", sugeriu que seu partido pode aceitar as propostas. "Hoje estamos numa encruzilhada", afirmou. "Há um caminho para a democracia e um caminho para a anarquia, e confio que veremos nos próximos dias que a vasta maioria das pessoas tomará o caminho da democracia".

Mas Paisley, que sempre se recusou a dividir o governo com o Sinn, Fein, aliado da guerrilha IRA, disse que só vai tomar uma decisão após consultar seus seguidores.

Gerry Adams, do Sinn Fein, pediu ao seu partido que considere cuidadosamente o plano. "Precisamos encontrar formas de deixar as divisões para trás", afirmou, sem esclarecer se as propostas significam o reconhecimento da polícia local.

Dominada por protestantes, a polícia norte-irlandesa sempre foi alvo de desconfiança da minoria católica.

Os partidos têm até 10 de novembro para aceitar ou rejeitar o plano dos governos. Se aceitarem, começam os preparativos para a restauração do governo local. Do contrário, Londres vai fechar a assembléia, suspender os salários dos deputados e continuará governando a província diretamente, embora com maior participação da República da Irlanda.

A assembléia foi suspensa devido a um suposto caso de espionagem do IRA. Já houve várias tentativas de retomá-la, e a promessa feita neste ano pela guerrilha de abandonar a violência deixou Londres e Dublin otimistas.

A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta de mais de 1% hoje e com o terceiro melhor giro do mês, find apesar do feriado na véspera, que muitos acabaram emendando. No acumulado da semana, o principal indicador da bolsa paulista subiu 2,4%.

O mercado passou o dia se ajustando ao rali visto ontem em Nova York, quando o índice Dow Jones renovou o recorde histórico e o indicador de principais ADRs brasileiros disparou 2,47%.

A animação em Wall Street fez a bolsa abrir em alta e manter o tom positivo ao longo do dia, embora o Ibovespa tenha fechado abaixo das máximas. O indicador encerrou com ganho de 1,38%, a 38.850 pontos, depois de galgar 39.177 pontos. O volume de R$ 2,5 bilhões surpreendeu, acima da média diária do ano, de R$ 2,38 bilhões.

"Ficamos no intervalo entre 35 mil e 38 mil pontos desde maio. Esta semana conseguimos romper os 38 mil, 38.100 e ficamos acima. Me parece que o mercado está realmente querendo mudar de patamar. Se isso acontecer, a faixa de oscilação passa a ser de 38 mil pontos a 40 mil pontos, aproximadamente", comentou Ademir Carvalho, operador da corretora Finabank.

A entrada de estrangeiros tem incentivado mais compras na Bovespa. O saldo de capital externo em outubro, at é dia 9, está positivo em quase R$ 500 milhões, depois do superávit de R$ 182,3 milhões em setembro e do déficit nos quatro meses anteriores.

A maior alta do Ibovespa foram as ações ordinárias da Petrobras, que dispararam 3,21%, para R$ 46, enquanto as preferenciais avançaram 2,38%, para R$ 41,65, na véspera do exercício de opções.

A alta do petróleo no mercado internacional contribuiu para o bom desempenho do papel. Na Nymex, os contratos para novembro, referenciais do pregão, subiram US$ 0,71, a US$ 58,57 por barril, depois de bater US$ 59,46 na máxima do dia.

A Petrobras também informou mais cedo que colocará em operação até o final do ano mais duas plataformas de produção de petróleo.

A primeira vai operar em novembro no campo Jubarte, litoral do Espírito Santo, com capacidade para até 60 mil barris de petróleo por dia (bpd). A segunda, com capacidade para 100 mil bpd, deve iniciar produção em dezembro, no campo de Espadarte (RJ).

Outro destaque de alta do Ibovespa foram as ações da Net, que subiram 1,23%, reagindo ao anúncio da véspera de acordo para comprar a rival Vivax . Pela manhã, no entanto, chegaram a disparar mais de 6%.

"A Net está comprando a Vivax com desconto de 8,4% em relação ao nosso preço-alvo ajustado. E isso antes de incluir qualquer sinergia, o que pode ser relevante", comentou o UBS em relatório.

"Acreditamos que a Vivax é uma boa parceria para a Net. Ambos os sistemas são complementares. A compra da Vivax aumentará o Ebitda da Net em 26%", acrescentou.

A maior operadora de TV a cabo do país anunciou um contrato para compra de participação minoritária e posterior aquisição do controle da Vivax, segunda maior do setor.

Não haverá pagamento em dinheiro e cada ação da Vivax será trocada por 0,5678 ação preferencial da Net. Conforme a Brascan Corretora, essa relação de troca coloca o valor do negócio em R$ 1,33 bilhão pela cotação de fechamento da quarta-feira.

Pode ser tudo, doctor menos monótona, erectile a vida de chanceler no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez da política externa uma referência obrigatória na política interna do país.

Ao final de uma semana de rotina, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, pode ser visto num hotel de luxo no Rio, negociando com um alto funcionário estrangeiro, ou perdido num beco da periferia de Guarulhos (SP), pedindo socorro à polícia para encontrar o caminho do aeroporto, depois de participar de um comício de Lula no início de setembro.

"Este governo pratica a política externa que o povo quer: independente, ousada e equilibrada", disse o ministro hoje, explicando o fato de participar de atividades de política interna, inclusive comícios eleitorais, o que não é usual no Brasil.

A atividade de Amorim tem alimentado críticas à política externa do governo Lula, inclusive por expoentes da carreira diplomática. A mais recente partiu do ex-embaixador Rubens Barbosa, que, em artigo no "Estado de S. Paulo" condenou "a tentativa de partidarização dos quadros do Itamaraty". "Certas pessoas gostariam que o chanceler fosse uma espécie de presidente de um Banco Central independente", diz Amorim, reconhecendo as críticas. "Só que ele é o porta-voz da política externa do presidente eleito pelo povo. Respeito muito o Itamaraty mas fui indicado pelo presidente Lula", rebate.

Aos 64 anos, Celso Amorim está no comando do Itamaraty pela segunda vez. Foi ministro de Itamar Franco, em 1993 e 1994, sucedendo Fernando Henrique Cardoso, que mais tarde seria presidente da República e que nesta eleição é o paradigma de tudo que o governo Lula condena.

Além do comício de Guarulhos, Celso Amorim esteve com Lula na Cidade de Deus, a favela mais famosa do mundo; numa reunião política com professores e intelectuais, em São Paulo; e visitando operários nas portas das fábricas DaymlerChrysler e Ford, em São Bernardo, entre outras atividades eleitorais.

"Sou mais reconhecido em São Bernardo do que nos shopping-centers", constata Amorim, um paulista de Santos que passou boa parte da vida no Rio e, extradiplomacia, foi aprendiz de cineasta e diretor da Embrafilme nos anos 70. "Claro que as pessoas reconhecem em mim a política do presidente, e isso é gratificante", prossegue. "Outro dia me parou um rapaz negro, de uns 18 anos, e disse: Celso, eu ia estudar arquitetura, mas agora vou tentar o Itamaraty".

A defesa da política externa foi considerada por muitos o melhor momento do presidente Lula no debate com o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, domingo passado, na TV Bandeirantes. No encontro com intelectuais, no final de agosto, Lula ouviu tantas críticas à política monetária e tantos elogios à política e xterna que pediu a Amorim para falar à platéia, formada por petistas ortodoxos, como a filósofa Marilena Chauí, e dissidentes, como o economista Paulo Nogueira Batista Júnior.

"Tinha uns dez ministros ali, mas só falei eu, o único que não era filiado ao PT", recorda Amorim. Nos anos 80, por influência do ex-ministro Renato Archer, ele foi filiado ao PMDB, mas nem sabe dizer se a ficha de filiação ainda existe.

"Claro que a política externa é de Estado, mas é po-lí-ti-ca, ou não estaria nas plataformas de cada candidato", argumenta, escandindo a palavra-chave. "Não é a primeira vez que ela faz parte do debate nacional, mas há muito isso não acontecia".

Amorim afirma que o breve governo Itamar Franco teve uma política externa "digna", mas até por falta de tempo não desenvolveu um projeto completo "como o que está no discurso de posse do presidente Lula".

O resumo dessa política seria, segundo o chanceler, a defesa dos interesses nacionais em negociações comerciais, buscando a integração da América do Sul e a aproximação com países de dimensões semelhantes (Índia, África do Sul, China), e maior contato com a África e Oriente Médio, sem perder a interlocução com os Estados Unidos e a União Européia.

"O crescimento do comércio e das exportações em todas essas frentes é a expressão mais fácil do sucesso da política externa", diz Amorim. "Mas também há uma dimensão política: o povo gosta de se reconhecer positivamente na relação com o mundo, não quer se ver cabisbaixo, com uma certa subserviência". "O último presidente vivia atrás de ser convidado para uma reunião do G8 (países mais ricos o mundo) e nunca foi", provoca Amorim. "Lula foi convidado três vezes, sem pedir".

A figura pública do presidente Lula é uma das chaves da interlocução com líderes como o presidentes George W. Bush, dos Estados Unidos, e Jaques Chirac, da França. "Fica bem na foto sair com o Lula, porque mesmo os líderes mais à direita têm consciência de que existe um mal estar com a globalização selvagem", avalia Amorim. "Lula oferece resposta firmemente ancorada na reforma social e nos preceitos democráticos e não apenas na aparência", prossegue. "Ele é um homem da classe operária, do terceiro mundo e um produto genuíno da democracia no Brasil".

A Companhia Vale do Rio Doce, story gigante mundial de minério de ferro, buy information pills ampliou em uma semana o prazo para sua oferta de aquisição da Inco, de 16 para 23 de outubro.

"Essa prorrogação tem o propósito de fornecer tempo adicional para obter aprovação das autoridades canadenses de acordo com o Investment Canada Act", informou a mineradora em comunicado divulgado hoje pelo site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A nota da Vale esclareceu ainda que os demais termos e condições da oferta estão mantidos.

A Vale, maior companhia diversificada de mineração das Américas e uma das quatro maiores mineradoras do mundo, com valor de mercado de US$ 50 bilhões, ofereceu 86 dólares canadenses por ação em uma proposta em dinheiro por 100% do capital da Inco, que é vice-líder global na produção de níquel.

Na terça-feira, a Vale havia anunciado o acerto de um empréstimo com 34 bancos para financiar a compra da Inco. De acordo com o diretor financeiro da companhia, Fábio Barbosa, a Vale deve sacar entre US$ 17,5 bilhões e US$ 18 bilhões para a operação.

Na bolsa paulista, as ações da Vale ganharam 1,86%, cotadas a R$ 43,88 no fechamento de hoje, enquanto o referencial Ibovespa subiu 1,38%. Em Nova York, os ADRs da mineradora cederam 0,29%, para US$ 23,85.

O executivo também divulgou que segunda-feira será o Dia da Vale na Bolsa de Valores de Nova York, uma comemoração anual da Nyse que contará com a presença da cúpula da companhia.

A coligação Força do Povo do presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolou hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma ação contra o candidato do PSDB à Presidência, what is ed Geraldo Alckmin, por suposta propaganda irregular no interior de Pernambuco pouco antes do primeiro turno.

A ação movida contra a coligação Por um Brasil Decente cita, além de Alckmin e do senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB), três candidatos do PFL: Osvaldo Coelho (deputado federal), Geraldo Coelho (deputado estadual) e Mendonça Filho (governo do Estado), informou o site do TSE.

Os advogados de Lula reclamam de panfletos que mostram o petista seguido do número 45, do PSDB de Alckmin, em meio aos pefelistas e ao ex-governador pernambucano. Sobre os candidatos, fica a mensagem: "Vote Assim".

A defesa do presidente-candidato pede multa máxima aos responsáveis pela propaganda e aos que dela se beneficiaram e lembra que o panfleto "constitui crime, punível com dois meses a um ano ou pagamento de 120 a 150 dias-multa". O caso será julgado pelo ministro Carlos Alberto Menezes Direito.

De acordo com o TSE, os advogados da coligação de Lula informaram que a Promotoria da cidade de Santa Maria da Boa Vista, um dos locais onde a distribuição ilegal teria acontecido, já abriu investigação sobre os panfletos.

O Google lançou um miniportal voltado para professores primários e secundários. O Google Educators traz, store gratuitamente, seek diversas ferramentas que podem ser utilizadas por educadores nas salas de aula. Na página os professores poderão procurar vídeos e livros, além de utilizar o Google Earth e também uma ferramenta de edição de textos e planilhas.

A empresa também lançou uma newsletter para os professores usuários com informações para preparar os educadores para utilizarem a página da melhor maneira possível. Ainda no ramo de preparação, o Google também está pensando em promover um seminário voltado para professores cadastrados em novembro.

De acordo com o site InformationWeek, a empresa fez parcerias com universidades dos Estados Unidos e da Europa para ter acesso a livros e materiais acadêmicos.

O Setor de Inteligência da Polícia Federal concluirá até o início da próxima semana um relatório das investigações feitas sobre o cruzamento das quebras de sigilos telefônicos e movimentações financeiras de pessoas e instituições de alguma forma ligadas à negociação do chamado "dossiê Serra".

O documento, medical segundo informou hoje um policial ligado à apuração, sales descreverá o nome de pelo menos dez órgãos públicos e instituições, dentre elas o PT, que tiveram telefones contatados por pessoas investigadas por suposto envolvimento no caso.

"Isso não quer dizer que esses órgãos ou pessoas ligadas a eles estejam envolvidos na negociata", afirmou o policial, sob a condição de ter sua identidade preservada.

"A maioria dos investigados mantinha contatos constantes pelos números (telefônicos) ligados a esses órgãos", concluiu.

O relatório será encaminhado ao delegado encarregado da apuração, Diógenes Curado, em Cuiabá, para ser anexado às conclusões periciais da investigação, que serão enviadas à Justiça Federal até a próxima quarta-feira, dia 18.

O documento, de acordo com o informante, fará um relato minucioso dos contatos telefônicos mantidos em datas próximas ao dia 15 de setembro, quando foi frustrada pela PF a tentativa de compra dos documentos.

Dentre os telefones vasculhados, estão incluídas linhas de Gedimar Passos e de Valdebran Padilha, flagrados com R$ 1,1 milhão, além de US$ 248,8 mil, que seriam usados no negócio, e de Hamilton Lacerda, ex-coordenador da campanha do senador Aloísio Mercadante (PT-SP) ao governo de São Paulo.

No documento confidencial da Inteligência da PF também serão relatados detalhes das movimentações feitas em dólar por instituições financeiras de São Paulo. O objetivo do rastreamento é tentar, segundo o policial, identificar a origem dos recursos.

O depoimento do empresário Abel Pereira, previsto para acontecer hoje na Superintendência Regional da PF em São Paulo, foi adiado.

Ele foi acusado pelo em presário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, de ser o chefe da Máfia das Ambulâncias, de ter participado de irregularidades que teriam sido cometidas durante a gestão do ex-ministro da Saúde Barjas Negri, que ocupou a pasta no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

O delegado Curado deverá colher o depoimento de Abel, que nega qualquer envolvimento em irregularidades, na segunda-feira.

A PF também pretendia ouvir ao longo do dia o depoimento do presidente afastado do PT deputado Ricardo Berzoini (SP), mas a audiência foi adiada.

A pedido do deputado, que goza de foro privilegiado em função do mandato parlamentar, o depoimento foi marcado para a próxima terça-feira.

Após ouvir Berzoini, segundo a mesma fonte, a PF tentará agendar com Mercadante uma data para colher seu depoimento. O senador também goza de prerrogativa de foro.

A PF quer saber se o parlamentar tinha algum conhecimento a respeito do suposto envolvimento de um integrante de sua campanha com a negociação dos documentos contra tucanos.

Mercadante nega ter sido informado do envolvimento de Lacerda no caso e diz estar "à disposição" da PF para ajudar na apuração.

O governo federal concluiu a desapropriação de um dos casos mais longos da reforma agrária brasileira: a Usina Catende, ed localizada na Zona da Mata de Pernambuco. Após uma demissão em massa em 1993, os trabalhadores tomaram conta do negócio produtor de açúcar e álcool e iniciaram um projeto de diversificação da produção, o que resultou em um exemplo de economia solidária com a associação dos agricultores em cooperativas.

A usina foi uma das maiores produtoras de álcool e açúcar do país, mas em 1993 demitiu 2,3 mil trabalhadores, que entraram na Justiça com um pedido de falência da usina para garantir seus direitos trabalhistas e impedir o fechamento da empresa. Em 1995, a Justiça decretou a falência da usina e os trabalhadores passaram a comandá-la, diversificando a produção no local, como plantação de feijão, banana e mandioca.

Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, assinaram três decretos de desapropriação de 24 imóveis da usina, que totalizam cerca de 23 mil hectares, de acordo com o MDA. Entre os beneficiados pela medida, cerca de 3,1 mil famílias de sem-terra e credores da usina.

"Quem conhece Catende sabe que é uma área emblemática. Já resolvemos muitos problemas como a fazenda Itamaraty, no Mato Grosso do Sul, a fazenda Sete Mil, no Paraná, e Maísa, no Rio Grande do Norte, por exemplo. Mas Catende é um símbolo para Pernambuco, para o Nordeste e para o Brasil em vista da luta dos trabalhadores no passado ligada à gestão do complexo econômico", disse o ministro Guilherme Cassel.

Segundo o MDA, nenhum trabalhador da usina está inadimplente com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Na cerimônia o atual gerente da massa falida da usina, Marivaldo Andrade, disse que a desapropriação da área "é a concretização de uma luta de 13 anos, que contou com muita perseverança dos trabalhadores". Andrade lembrou a visita feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de assumir a Presidência e disse que, em sua avaliação, a medida vai dar mais segurança aos trabalhadores do complexo.

Atualmente, de acordo com o MDA, o projeto de economia solidária da usina abrange seis municípios: Catende, Água Preta, Palmares, Xexéu, Jaqueira e Maraial. Na safra 2005/2006, as famílias que vivem no local produziram 625 mil sacas de 50 quilos de açúcar e 118 mil toneladas de melaço, com um faturamento de R$ 28 milhões. Seis mil operações do Pronaf custearam desde 2003 cerca de R$ 9 milhões.

Os italianos precisam conter seu medo em relação aos estrangeiros, ed muitas vezes provocados por políticos populistas que retratam os trabalhadores imigrantes como criminosos ou terroristas, online disse na se xta-feira o relator especial da ONU para o racismo, physician Doudou Diene.

Após passar uma semana avaliando a situação, ele concluiu que a Itália precisa dar particular atenção à integração dos muçulmanos e combater a crescente islamofobia.

"A sociedade italiana não parece estar marcada por um sério fenômeno de racismo, mas enfrenta uma perturbadora e profunda tendência de xenofobia", disse Diene em entrevista coletiva.

Diene disse não ter visto na Itália o mesmo racismo brutal que presenciou, por exemplo, na Rússia, onde pessoas de pele mais escura "estão sendo mortas nas ruas". Mas ele acha que na Itália os estrangeiros ainda sofrem mais abusos da polícia e das instituições e têm mais probabilidades de serem pobres e desempregados do que os nativos.

Segundo Diene, alguns membros do governo anterior, do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, "instrumentalizaram" a xenofobia e a tornaram parte da política.

"A retórica ideológica da antiimigração e da xenofobia, que foi dominante no governo anterior, esta retórica se infiltra lentamente na ideologia dos partidos", afirmou o relator, senegalês.

O partido Liga Norte, cuja mensagem contra a imigração ilegal às vezes beira a xenofobia, participava do governo de Berlusconi, e alguns dos seus ministros se referiam aos africanos como "bingo-bongos".

Diene elogiou o novo primeiro-ministro, o socialista Romano Prodi, por vetar uma lei aprovada por Berlusconi que levaria à deportação para a Líbia de milhares de imigrantes que cruzam o Mediterrâneo em barcos pesqueiros para chegarem à Europa. "É uma indicação de que alguma coisa nova está acontecendo na Itália agora", afirmou.

O Movimento dos Países Não-Alinhados pediu hoje à Coréia do Norte, pilule um dos seus 118 integrantes, store que suspenda seus testes nucleares, remedy num momento em que o Conselho de Segurança da ONU se prepara para votar sanções ao país.

O grupo de países do Terceiro Mundo presidido por Cuba disse que "a questão nuclear coreana" deve ser resolvida pacificamente, com a retomada das negociações, paralisadas há um ano.

"O Movimento exorta as partes implicadas na região a que exerçam com moderação, descontinuem as provas nucleares e não transfiram materiais, equipamentos e tecnologia relativas a armas nucleares", disse o texto.

A Coréia do Norte anunciou na segunda-feira ter realizado um teste nuclear subterrâneo, o que pode acarretar sanções da ONU, a votação está marcada para amanhã.

"O Movimento dos Países Não-Alinhados expressou sua preocupação ao mesmo tempo em que reconheceu as perplexidades derivadas do teste nuclear na península da Coréia", disse nota divulgada em Havana.

Os Não-Alinhados se declaram a favor do desarmamento nuclear, mas entre seus membros estão dois outros países com arsenais atômicos, Índia e Paquistão.

O líder do Parlamento norte-coreano, Kim Yong-nam, advertiu em setembro, durante a cúpula dos Não-Alinhados em Havana, que seu país "jamais voltaria" a negociar enquanto os Estados Unidos mantiverem sanções econômicas ao país comunista.

Analistas dizem que a Coréia do Norte, que em julho testou mísseis balísticos, teria material para dezenas de bombas, embora até agora nunca as tivesse testado.

Funcionários norte-americanos disseram que amostras atmosféricas recolhidas perto da Coréia do Norte não continham partículas radioativas, o que pode indicar que o país blefou ao anunciar o teste.

Uma análise preliminar de dados de inteligência dos Estados Unidos mostraram radioatividade em amostras de ar coletadas próximas a um suposto local onde a Coréia do Norte teria realizado um teste nuclear, buy more about disse uma autoridade norte-americana hoje.

"Está correto, viagra approved embora seja apenas preliminar. As pessoas estão dizendo que a presunção é de que foi (um teste) nuclear", disse a autoridade sob a condição de não ter seu nome revelado.

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