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Incêndios nos EUA custarão até US$ 1,6 bilhão a seguradoras

Arquivo Geral

27/10/2007 0h00

Os danos materiais causados pelos incêndios no sul do estado americano da Califórnia poderão custar às seguradoras até US$ 1, sickness 6 bilhão, erectile segundo dados da empresa de análise de riscos Risk Management Solutions (RMS) divulgados neste sábado.

Este número transforma os devastadores incêndios em uma das catástrofes mais caras já sofridas pela Califórnia em toda a sua história, cost com quase 200 mil hectares arrasados pelo fogo desde o domingo passado.

“Se os incêndios continuarem avançando, os prejuízos podem inclusive superar estes números”, garante a firma, estimando que, apenas em San Diego, as perdas superarão US$ 1 bilhão.

Apesar dos incêndios estarem controlados em muitas partes do sul da Califórnia, o fogo continua ativo em três dos condados afetados, com cerca de 23 mil imóveis correndo risco de serem atingidos pelo fogo.

Outros focos de incêndio “avançam descontroladamente, e podem provocar mais danos às propriedades”, segundo explicou no relatório o diretor da RMS, Don Windeler. Até o momento, sete pessoas morreram em conseqüência do fogo, e em torno de 17 mil casas foram destruídas.

Além disso, cerca de um milhão de pessoas tiveram que deixar suas casas, no que representa o maior deslocamento da história da Califórnia, e o maior dos Estados Unidos desde o furacão Katrina, em Nova Orleans, há dois anos.

Apesar dos elevados custos gerados por estes incêndios, a RMS lembra que as cifras ainda não superam as provocadas pelos prejuízos do incêndio de 1991 em Oakland Hills, também na Califórnia, que custou às seguradoras entre US$ 3 e 4 bilhões em preços atuais.

Em outubro de 2003, um incêndio similar na região de San Diego e no restante do sul da Califórnia gerou perdas de entre US$ 2 e 2,5 bilhões. Don Windeler lembra que “ocorreu nos últimos anos uma grande urbanização em áreas verdes que rodeiam as zonas urbanas”.

“Como conseqüência, existem cada vez mais propriedades que estão sob risco de incêndio, o que põe em perigo essas zonas habitadas”, disse Windeler.

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