A secretária de Estado dos Estados Unidos, look Hillary Clinton, clinic e o ministro de Exteriores da China, Yang Jiechi, tentaram hoje reduzir as tensões geradas depois que cinco navios chineses atacaram uma embarcação da Marinha americana no Mar do Sul.
“Ambos concordamos em que devemos trabalhar para nos assegurar que estes incidentes não voltem a acontecer no futuro”, disse Hillary após a reunião que ambos mantiveram no Departamento de Estado.
No encontro, eles debateram sobre a crise financeira, os desafios em matéria de segurança com países como Coreia do Norte e a mudança climática.
Nenhum dos dois quis falar detalhadamente sobre o assunto, mas mostraram disposição para trabalhar com o objetivo de “evitar este tipo de incidentes”.
Na segunda-feira, o Pentágono informou que cinco navios chineses atacaram em águas internacionais a embarcação da Marinha americana “Impeccable” para forçar o navio a abandonar a área na qual fazia tarefas de vigilância.
A China alega que a embarcação naval infringiu as leis internacionais e chinesas sobre o uso de águas territoriais, mas os EUA afirmam que não descumpriram nenhuma norma, e apresentaram um protesto diplomático formal pelo incidente.
Sobre a crise econômica, a chefe da diplomacia americana destacou as ações adotadas pela China para estimular a economia, e ressaltou a importância de que sejam alcançados “progressos tangíveis” durante a cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne as nações mais ricas e principais emergentes) que ocorrerá em abril em Londres.
Em relação à Coreia do Norte, Hillary considerou que se for comprovado que Pyongyang testa seus mísseis balísticos de longo alcance, como anunciou em fevereiro, seria uma “provocação”, e acrescentou que há “uma série de opções” que incluiriam a ação do Conselho de Segurança da ONU.
Yang se reunirá com o presidente Barack Obama nesta quinta-feira.
Hillary e chanceler chinês negam crise por ataque a navio dos EUA
Arquivo Geral
12/03/2009 0h00
