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Grupo de hackers ‘mais prejudicial’ do mundo é desmantelado por operação policial internacional

De acordo com a Agência Nacional do Crime, grupo fez “milhares de vítimas em todo o mundo” e causou perdas que totalizam bilhões de dólares

Redação Jornal de Brasília

20/02/2024 11h47

Foto: Freepik

Autoridades de vários países anunciaram nesta terça-feira (20) o desmantelamento do grupo de cibercriminosos LockBit, apresentado como o “mais prejudicial” do mundo, durante uma operação policial internacional.

A Agência Nacional do Crime (NCA, na sigla em inglês) britânica afirmou em comunicado que, “depois de infiltrar-se na rede do grupo, a NCA assumiu o controle dos serviços do LockBit, comprometendo toda a sua operação criminosa”.

De acordo com o órgão, o grupo fez “milhares de vítimas em todo o mundo” e causou perdas que totalizam bilhões de dólares.

“Hackeamos hackers”, disse o diretor-geral da NCA, Graeme Biggar, em uma coletiva de imprensa em Londres.

Segundo os Estados Unidos, o LockBit recebeu mais de US$ 120 milhões (cerca de R$ 594,9 milhões) em resgates.

“Este site está agora sob controle das forças da ordem”, indicava uma mensagem em um site do LockBit, na qual indicava que a NCA britânica teria assumido o controle do site, em cooperação com o FBI dos Estados Unidos e agências de vários países.

“Podemos confirmar que os serviços do LockBit estão sendo interrompidos devido a uma operação policial internacional em curso”, acrescenta a mensagem.

Em novembro de 2022, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos classificou o malware – software malicioso – do LockBit como o “mais ativo e destrutivo das variantes no mundo”.

O LockBit focou em infraestruturas críticas e grandes grupos industriais, com demandas de resgate variando entre US$ 5,4 e 75,4 milhões (entre R$ 26,7 e 373 milhões).

Em 2023, o grupo atacou o serviço postal britânico e um hospital infantil no Canadá.

De acordo com um site das autoridades dos Estados Unidos, que faz referência a meados de junho e utiliza dados do FBI, o grupo realizou mais de 1.700 ataques contra vítimas nos Estados Unidos e no mundo (Austrália, Canadá e Nova Zelândia, entre outros).

© Agence France-Presse

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