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Grécia presidirá zona do euro 10 anos depois de quase ter sido expulsa

Dez anos após crise da dívida que quase tirou o país da zona do euro, Kyriakos Pierrakakis assume liderança do bloco de 20 países com a moeda única

Redação Jornal de Brasília

11/12/2025 17h58

Foto: AFP

Foto: AFP

Dez anos depois de seu país quase ter sido expulso da zona do euro, o ministro das Finanças da Grécia, Kyriakos Pierrakakis, foi eleito, nesta quinta-feira (11), presidente do Eurogrupo, a instituição que governa o bloco de 20 países que utilizam a moeda única europeia.

“É o reconhecimento mais brilhante da trajetória positiva da nossa pátria”, comemorou o ministro, que nas votações superou o belga Vincent Van Peteghem.

“Há dez anos, o debate aqui em Bruxelas era saber se a Grécia ia sair ou não da zona do euro. No entanto, resistiu”, disse o ministro à imprensa.

Pierrakakis, de 42 anos, é ministro das Finanças do governo grego conservador desde março. Antes, ele havia chefiado a transformação do governo do país desde 2019 como ministro da Governança Digital e depois da Educação.

Na sua candidatura, ele destacou “o poder da resiliência”, que a sua geração declarou após a tempestade dos anos 2010, quando a crise da dívida grega provocou a implosão da zona do euro.

O ministro grego substituirá o irlandês Paschal Donohoe, que surpreendeu ao renunciar há poucos meses, depois de ter sido reeleito para a presidência do Eurogrupo.

Esta instância, criada em 1997, coordena as políticas económicas e orçamentárias dos 20 países da zona do euro, que serão 21 a partir de 1º de janeiro de 2026, com a inclusão da Bulgária.

AFP

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