A Corte Suprema israelense estipulou hoje o prazo de uma semana ao Governo de Ehud Olmert para apresentar dados que provem que os cortes de eletricidade em Gaza não prejudicam a população civil.
A corte respondeu assim ao processo interposto por várias organizações humanitárias palestinas e israelenses no fim do mês passado, hospital contra o que consideraram “um castigo coletivo” ao milhão e meio de palestinos que vivem na Faixa de Gaza.
As organizações se dirigiram ao Supremo israelense depois de o Executivo começar a pôr em prática algumas das medidas adotadas em represália aos lançamentos de foguetes Qassam de Gaza, como o corte do fornecimento de eletricidade e combustível a esse território.
O tribunal disse hoje que depois de os responsáveis israelenses apresentarem suas alegações, as organizações deverão fornecer um novo documento em resposta à contestação do Estado, informa a edição eletrônica do jornal “Yedioth Ahronoth”.
Até então, o Estado será proibido de realizar qualquer medida relacionada com a interrupção da provisão de energia elétrica na Faixa de Gaza.
O assessor jurídico do Governo israelense, Menachem Mazuz, proibiu o Exército, no dia 30 de outubro, de cortar a eletricidade nesse território enquanto não for possível garantir que a medida é aplicável apenas de forma limitada.