O ex-governante foi levado da prisão na qual se encontra, em Lima, até o Inen, a bordo de uma ambulância que foi seguida por um grande dispositivo de segurança.
Segundo a emissora Radioprogramas del Perú (“RPP”), Fujimori teria sofrido um forte mal-estar na zona da língua que foi submetida à operação, pelo que foi suspensa a visita médica que devia receber na cela na qual está recluso e decidiu-se que o ex-chefe de Estado seria levado ao hospital.
A Corte Suprema que o processa por violações aos direitos humanos decidiu na quarta-feira reduzir a quatro horas as audiências do julgamento, para favorecer a recuperação do ex-governante.
A medida, que só ficará em vigor até a próxima terça-feira, foi adotada depois que a Corte recebeu um relatório médico que admitiu um pequeno sangramento na região operada, assim como a elevação na pressão do ex-líder.
O Governo peruano rejeitou hoje o pedido da justiça para que Fujimori também seja processado por peculato (desvio de fundos), já que essa medida devia ser solicitada à justiça chilena, que o extraditou em setembro do ano passado.
Uma resolução assinada pelo presidente Alan García explicou que era previsível a negação da solicitação, porque na legislação chilena este crime não é punido com prisão.