A França criticou, neste sábado (8), as críticas “excessivas” e “infundadas” de um comitê de especialistas da ONU que denunciou a suposta discriminação racial e o uso excessivo da força pelas forças de segurança durante os recentes distúrbios no país.
O Comitê para a Eliminação da Discriminação Racial (CERD) adotou uma declaração urgente na sexta-feira denunciando “o uso excessivo da força pelos órgãos encarregados de aplicar a lei” e também pediu à França “uma legislação que defina e proíba a categorização racial”.
“Qualquer medida de categorização racial pelas forças de ordem é proibida na França”, respondeu o Ministério das Relações Exteriores da França neste sábado, garantindo que qualquer comportamento discriminatório “se comprovado, está sujeito a sanção administrativa ou judicial”.
A morte de Nahel, um jovem de 17 anos morto por um policial durante um controle de trânsito, provocou várias noites de distúrbios em todo o país e relançou o debate sobre a violência policial.
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