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Mundo

Fiji inaugura embaixada e se une a países com sedes diplomáticas em Jerusalém

Decisão reforça apoio a Israel em meio à disputa pela cidade, também reivindicada pelos palestinos como capital

Redação Jornal de Brasília

17/09/2025 13h36

Foto: Saeed Khan/AFP

Foto: Saeed Khan/AFP

O primeiro-ministro de Fiji, Sitiveni Rabuka, inaugurou nesta quarta-feira (17) a embaixada de seu país em Jerusalém, unindo-se ao grupo de Estados com sede diplomática na disputada cidade, reivindicada como capital por Israel e pelos palestinos.

“Gostaria de reconhecer o vínculo especial, a amizade e relação duradoura entre Fiji e o Estado de Israel”, disse Rabuka após a inauguração, em uma cerimônia no Ministério das Relações Exteriores de Israel com a presença do chanceler Gideon Saar.

Saar deu boas-vindas à missão de Fiji e elogiou uma “decisão ousada, moral e histórica”.

Com sua nova embaixada, Fiji, nação insular no oceano Pacífico, une-se ao seleto grupo de países com embaixadas em Jerusalém, como Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Kosovo, Paraguai e Papua-Nova Guiné. A Argentina prometeu fazê-lo em 2026.

A maioria dos países tem suas sedes diplomáticas em Tel Aviv devido à disputa internacional por Jerusalém, um dos temas mais delicados do conflito israelense-palestino.

Israel considera Jerusalém como sua capital eterna e indivisível, e a Autoridade Palestina reivindica o mesmo sobre Jerusalém Oriental, onde fica a Cidade Velha, que abriga o local mais sagrado do judaísmo, o Muro das Lamentações, e a mesquita de Al-Aqsa.

Israel ocupa Jerusalém Oriental desde 1967 e a anexou em uma medida não reconhecida pela comunidade internacional.

© Agence France-Presse

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