Uma série de até seis atentados com carros-bomba matou 133 pessoas no reduto de uma milícia xiita em Bagdá, information pills website hoje, pills buy em uma das mais devastadoras sequências de ataques desde a invasão norte-americana.
Outras 201 pessoas ficaram feridas, link disse a polícia. Um pouco mais cedo, o Ministério do Interior havia informado que os mortos chegavam a 115 e os feridos, 125. As explosões ocorreram no mesmo dia em que homens armados realizaram um audacioso ataque contra um ministério do governo iraquiano controlado por xiitas.
Seis veículos estacionados, cada qual com cerca de meia tonelada de explosivos, assim como morteiros atingindo a área, devastaram as ruas e um mercado lotado do bairro Sadr City, no leste de Bagdá, disse à TV estatal iraquiana o major-general Jihadal Jabori, do Ministério do Interior.
A onda de violência deve inflamar as questões sectárias depois de uma semana de crescentes tensões no coração do governo de unidade nacional apoiado pelos Estados Unidos. As explosões em Sadr City destruíram ruas inteiras, espalhando os restos mor tais das vítimas junto com os destroços de carros.
Cinco pessoas ficaram feridas no prédio do Ministério da Saúde, localizado cerca de 5 quilômetros do bairro de Sadr City, quando 30 guerrilheiros dispararam morteiros, granadas lançadas por foguete e metralhadoras contra o local, afirmou um porta-voz do órgão.
A ação representou uma das maiores demonstrações de força realizada por milicianos em Bagdá desde a invasão do Iraque comandada pelos EUA, em 2003. Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado hoje afirmou que as mortes violentas envolvendo civis no Iraque atingiu o número recorde de 3.700 em outubro.
Um vice-ministro da Saúde acusou o Exército iraquiano de não responder aos pedidos de ajuda. Apenas a chegada de helicópteros e soldados dos EUA dispersou os agressores, afirmou um funcionário do ministério.
Durante a ação, Hakim al-Zamily, vice-ministro da Saúde, conversou por telefone. A autoridade, com a voz emocionada, disse então: "Os terroristas estão atacando o prédio com morteiros e metralhadoras. Podemos ver até franco atiradores. Qualquer funcionário que saia do prédio será morto."
Apesar de os EUA dizerem que muitos integrantes da polícia e do Exército seriam leais a grupos xiitas, alguns desses efetivos, especialmente dentro do Exército, teriam ligações com líderes sunitas.
O Ministério da Saúde, controlado pelo clérigo xiita Moqtada al-Sadr, líder de uma milícia, está no centro da disputa. A milícia Exército Mehdi, de Sadr, cujo reduto fica na favela de Sadr City, é acusada pela minoria sunita, que dominou o país anteriormente, de patrocinar alguns dos esquadrões da morte mais violentos do Iraque. Centenas de pessoas estão sendo assassinadas por esses esquadrões.
