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Mundo

Explosão na Romênia mata duas pessoas e deixa mais de 50 feridos

Estação de gás liquefeito de petróleo que explodiu não tinha autorização para operar; país pede ajuda internacional

Redação Jornal de Brasília

27/08/2023 16h32

Foto: AFP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Ao menos duas pessoas morreram e 56 ficaram feridas após explosões em uma estação de petróleo não licenciada na Romênia. Segundo autoridades, ao menos oito pessoas estão em estado grave.

A maior parte dos feridos é de bombeiros que tentavam apagar as chamas e foram surpreendidos por uma grande explosão. O incidente ocorreu na noite de sábado (26) na comuna de Crevedia, a cerca de 15 quilômetros ao norte da capital romena, Bucareste. Os motivos do incêndio ainda são desconhecidos.
Raed Arafat, chefe do departamento de emergências, disse que os dois mortos eram um casal. O homem teve uma parada cardíaca, e a mulher sofreu queimaduras. Já entre os feridos estão 39 bombeiros, dois policiais e outros dois militares. O Ministério Público abriu uma investigação para apurar a origem do fogo. “Sabemos que a estação não funcionava mais, então é óbvio que não tinha permissão para operar”, disse.

Após a primeira explosão, o fogo se espalhou para dois tanques de combustível e uma casa próxima. As autoridades retiraram os moradores em um raio de 700 metros, e o tráfego em estradas próximas foi interrompido, segundo a unidade governamental de resposta a emergências (IGSU). A segunda explosão atingiu ao menos 26 bombeiros, segundo Arafat. Mais de 20 veículos do Corpo de Bombeiros foram usados nos esforços para apagar as chamas, e o incêndio foi contido na manhã deste domingo (27).

A Romênia solicitou assistência por meio do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia para tratar pacientes queimados, afirmou o comissário de gestão de crises da UE, Janez Lenarcic, no X, o ex-Twitter. Ele disse que os governos da Áustria, da Alemanha e da Noruega ofereceram ajuda.

“Acreditamos que quatro dos pacientes serão certamente transferidos esta noite para hospitais na Itália e na Bélgica”, disse o premiê romeno, Marcel Ciolacu.

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