“Meus advogados e eu consideramos a venda ilegal, adiposity já que tentei detê-la e retirar os objetos do leilão antes que ele começasse. Agora quero recuperá-los”, disse o colecionador James Otis à Agência Efe.
O representante legal de Otis, Robi Batra, acrescentou que “entre esta sexta-feira e a próxima segunda-feira a Antiquorum vai ser informada por escrito” que o colecionador considerou “a transação ilegal” e que “quer a devolução dos objetos”.
“Se a Antiquorum não aceitar isso, teremos que levar o caso aos tribunais”, acrescentou o advogado.
Em 5 de março, apesar da oposição do Governo indiano, a casa de leilões Antiquorum Auctioneers vendeu por US$ 1,8 milhão um lote que incluía um par de sandálias de pele, um prato, uma tigela e um relógio de Gandhi, adquiridos por Otis ao longo dos anos.
Hoje, o advogado de Otis disse à Efe que, “um dia antes da venda, quando a casa de leilões recebeu uma ordem de restrição temporária ditada pela Justiça indiana, o leilão se tornou ilegal sob os princípios do direito internacional”.
Segundo Batra, não está claro se o comprador dos pertences do líder espiritual, o magnata indiano Vijay Mallya, entregará os objetos ao Governo da Índia, como tinha anunciado após a aquisição.
“Isso era parte do trato, e Otis não concorda que os pertences de Gandhi virem motivo de briga política”, destacou o advogado.
Batra acusou Mallya, que faz parte da oposição no Parlamento indiano, de querer se aproveitar do polêmico leilão para ganhar popularidade nas eleições gerais de seu país.