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EUA vão dizer coisas que desagradam China e querem evitar crise global por Taiwan, diz Blinken

Ele pondera, porém, que mesmo assim os países manterão o diálogo aberto e que as divergências são próprias da relação entre os dois

Redação Jornal de Brasília

28/06/2023 18h22

Antony Blinken, U.S. secretary of state, introduces President Joe Biden, not pictured, at the State Department in Washington, D.C., U.S., on Thursday, Feb. 4, 2021. In his inaugural visit to the department, Biden said he is halting or reversing a slew of foreign policy initiatives from the Trump administration, including troop drawdowns in Germany and support for a Saudi-led offensive in Yemen that turned into a humanitarian disaster. Photographer: Jim Lo Scalzo/EPA/Bloomberg via Getty Images

O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, disse nesta quarta-feira, 28, que os EUA vão dizer coisas que desagradam a China, assim como os chineses dirão coisas com as quais os americanos poderão não concordar. Ele pondera, porém, que mesmo assim os países manterão o diálogo aberto e que as divergências são próprias da relação entre os dois.

Em entrevista à MSNBC, o secretário destacou que a posição dos EUA na relação China-Taiwan continua sendo para que o conflito seja resolvido pacificamente, sem necessariamente apoiar um dos lados. “Nossa preocupação é evitar uma possível crise econômica mundial”, disse.

Segundo ele, 50% dos contêineres comerciais passam pelos mares de Taiwan, e 70% dos chips semicondutores são provenientes de Taiwan. Uma crise no país afetaria todo o mundo.

Sobre a relação diplomática entre os dois governos, o secretário de Estado afirmou que “o presidente Biden falou clara e abertamente” quando chamou o presidente da China, Xi Jinping, de ditador, mas considerou que isso não será problema no longo prazo.

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