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EUA pede a Israel ‘investigação urgente’ sobre morte de palestino-americano

Abdel Jabbar morreu na sexta-feira em Al Mazraa Al Sharqiya, ao leste de Ramallah, na Cisjordânia, de acordo com a agência palestina Wafa e seus familiares

Redação Jornal de Brasília

22/01/2024 18h24

Foto: AFP

Os Estados Unidos pediram, nesta segunda-feira (22), a Israel, que inicie uma “investigação urgente” sobre a morte de um jovem palestino-americano de 17 anos. Tawfiq Abdel Jabbar foi atingido por disparos israelenses na Cisjordânia.

“Seguimos colaborando estreitamente com o governo de Israel para obter a maior quantidade de informações possível e pedimos uma investigação urgente para determinar as circunstâncias de sua morte”, declarou aos jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel.

Abdel Jabbar morreu na sexta-feira em Al Mazraa Al Sharqiya, ao leste de Ramallah, na Cisjordânia, de acordo com a agência palestina Wafa e seus familiares. Seu funeral foi realizado no sábado.

O porta-voz disse estar “devastado” pela morte deste adolescente e fez um apelo pela redução das tensões: “Fomos claros sobre a trágica escalada da violência na Cisjordânia e pedimos a todas as partes que evitem escaladas.”

Consultado pela AFP, o exército israelense afirmou que “um policial que não estava de serviço e um civil atiraram em direção a onde se encontrava um palestino suspeito de ter lançado pedras”. Acrescentou que “um soldado estava na área”.

A violência é crescente na Cisjordânia ocupada, à margem da guerra que eclodiu na Faixa de Gaza em 7 de outubro, após o ataque do grupo islamista Hamas no sul de Israel que deixou cerca de 1.140 mortos, a maioria civis, segundo contagem da AFP a partir de dados israelenses.

Os combatentes também sequestraram na data por volta de 250 reféns, dos quais 132 continuam em Gaza, de acordo com as autoridades israelenses.

Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o movimento islamista, classificado como “organização terrorista” pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel. Sua implacável ofensiva já matou ao menos 25.295 pessoas em Gaza, a maioria mulheres e menores, segundo o Hamas.

© Agence France-Presse

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