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Mundo

EUA condenam qualquer tipo de violência nas eleições brasileiras, diz Casa Branca

O governo americano tem feito uma série de manifestações públicas de confiança no processo eleitoral brasileiro

FolhaPress

27/09/2022 15h50

6.jan.21/AFP

Thiago Amâncio
Washington, EUA

Os Estados Unidos “condenam qualquer tipo de violência” nas eleições brasileiras, disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, nesta terça-feira (27).

“Vimos relatos recentes de violência. Embora o direito a protestar seja fundamental em qualquer democracia, os Estados Unidos condenam qualquer tipo de violência e clamam que os brasileiros façam suas vozes serem ouvidas de uma maneira pacífica”, afirmou ela.

Em julho, um policial bolsonarista invadiu uma festa de aniversário e matou a tiros um eleitor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Foz do Iguaçu, no Paraná. Os casos mais recentes -ainda em investigação- aconteceram no sábado (24), quando discussões em bares em Santa Catarina e no Ceará terminaram em assassinatos.

Questionada se haveria reconhecimento imediato do resultado das urnas no Brasil, como pedem parlamentares do Partido Democrata, o mesmo do presidente Joe Biden, Jean-Pierre afirmou que não se adiantaria às eleições, mas repetiu que o governo americano está monitorando o pleito e que “confia na força das instituições democráticas brasileiras.”

“Continuaremos acompanhando as eleições com todas as expectativas de que serão conduzidas de uma maneira livre, justa, transparentes e críveis com todas as instituições relevantes operando de acordo com a Constituição”, afirmou.

O governo americano tem feito uma série de manifestações públicas de confiança no processo eleitoral brasileiro, em recados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) de que não compactuará com o questionamento das urnas. A mais recente delas aconteceu no sábado, quando a Embaixada dos EUA no Brasil divulgou nota afirmando ter “determinação sobre a integridade do processo eleitoral liderado pelo Tribunal Superior Eleitoral”.

“Nossa confiança nas eleições brasileiras tem sido claramente reforçada por vários funcionários do alto escalão do governo dos EUA e permanece inalterada”, diz o comunicado.

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