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Esqueletos de 3 mil anos podem decifrar enigma dos lapitas

Arquivo Geral

31/10/2007 0h00

O enigma do povo lapita, cost os supostos primeiros habitantes da Polinésia, online está mais perto de ser decifrado, diagnosis após a descoberta de cerca de 60 esqueletos de 3 mil anos de idade, num local de sepultamento na ilha de Vanuatu.

Especialistas da Australian National University afirmaram que os esqueletos são os mais antigos e numerosos achados até o momento em cemitérios lapita no Pacífico. Nos últimos 50 anos foram localizados 200 assentamentos funerários, com 15 a 20 ossadas cada um.

Antropólogos da instituição australiana e da Universidade de Durhan, no Reino Unido, acharam os restos humanos em 2003. Na época, eles estavam escavando uma área ao sul da minúscula ilha de Efate, uma das que rodeiam o pequeno Estado de Vanuatu.

No entanto, o cemitério, conhecido como Teouma, foi descoberto de forma casual por várias escavadeiras que limpavam o terreno para construir um viveiro de camarões.

Os esqueletos, enterrados em caixões, alguns com objetos de cerâmica em seu interior, estão sem os crânios. Mas três corpos foram achados com caveiras sobre o peito.

Segundo os especialistas, os mortos foram decapitados após a cerimônia funerária. Os três crânios foram conservados possivelmente pelas conotações mágicas do número entre os lapitas.

Os resultados da pesquisa, publicados na revista de antropologia “American Antiquity”, sugerem que o grupo pertencia a uma sociedade de grande complexidade e capaz de cobrir as grandes distâncias que separam as ilhas da Polinésia e Micronésia.

Seus autores afirmam que o desafio agora é saber se eles viviam de forma isolada nas ilhas ou se mantinham níveis de comunicação e inter-relação.

Os arqueólogos consideram que os lapitas, povo de exploradores marítimos, saiu da Nova Guiné ou de alguma outra região da Australásia. Depois se disseminou pelas ilhas Salomão, Fiji, Tonga e o resto da Polinésia, entre os anos 1600 e 1000 antes de Cristo.

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