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Escala exata de aperto monetário necessário é incerta, diz integrante do BoE

Silvana Tenreyro afirmou ainda que o tamanho do programa de relaxamento quantitativo não deve ter muito efeito sobre o caminho a ser seguido pelos juros

Redação Jornal de Brasília

23/02/2022 14h45

Integrante do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Silvana Tenreyro disse em discurso a ser proferido em evento nesta quarta-feira que a escala exata do aperto monetário necessário a ser feito pela instituição ainda é incerta, sendo que um novo ajuste modesto seria consistente com a inflação retornando à meta de forma sustentável.

De acordo com Tenreyro, o mercado de trabalho está cada vez mais apertado e novos aumentos dos custos da energia deverão implicar em uma maior persistência nas pressões inflacionárias, principalmente se influenciarem as negociações salariais.

Além disso, segundo ela, a queda da renda real também deve pesar sobre a demanda.

Relaxamento quantitativo

Silvana Tenreyro afirmou ainda que o tamanho do programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) não deve ter muito efeito sobre o caminho a ser seguido pelos juros.

De acordo com ela, em março de 2020, as compras de ativos ajudaram a evitar uma disfunção de mercado que teria levado a um aperto nas condições financeiras, em vez de injetar estímulo adicional. “Para mim, as rodadas de QE tiveram principalmente um função de (servir como) seguro, com impacto limitado na rendimentos. Dessa forma, se realizado de forma gradual e previsível, eu esperaria que a redução do QE tivesse um impacto igualmente limitado na orientação da política monetária”, destacou.

Estadão Conteúdo

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