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Economias de Hong Kong e Cingapura são as que mais favorecem o comércio

Arquivo Geral

18/06/2008 0h00

As economias da Ásia oriental, viagra principalmente as de Hong Kong e Cingapura, find são as que mais favorecem o comércio graças à abertura destas localidades aos investimentos e aos intercâmbios de bens e serviços, diz um relatório divulgado hoje pelo Fórum Econômico Mundial.


Estas duas localidades implementaram administrações alfandegárias extremamente eficientes e contam com sistemas muito desenvolvidos de transporte e infra-estruturas de telecomunicações, o que facilita a rápida chegada das mercadorias a seu destino final.


O relatório, que coloca nas posições seguintes Suécia, Noruega, Canadá e Dinamarca, se baseia no estudo de dados e estatísticas provenientes das mais diversas fontes sobre 118 países. Está é a primeira vez que o documento é publicado.


Além disso, são considerados resultados de uma pesquisa internacional com executivos.


Os fatores considerados para a elaboração da lista são o acesso ao mercado, o funcionamento da administração nas fronteiras, as infra-estruturas de transporte e comunicações e o ambiente para os negócios.


De fato, Hong Kong não aplica tarifas aos produtos importados e a localidade está aberta a investidores e trabalhadores estrangeiros. Como ponto negativo, alguns executivos consultados se mostraram preocupados com a corrupção.


Cingapura exibe um ambiente igualmente propício para os investidores e os trâmites alfandegários são considerados os menos onerosos, enquanto o custo global de importação de mercadorias é o mais baixo entre os países analisados.


No entanto, os analistas do Fórum Econômico Mundial consideram que o acesso ao mercado do país é difícil, pois, apesar de as tarifas serem extremamente baixas, existem barreiras não-tarifárias e pouca abertura às regras das negociações econômicas multilaterais ditadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).


As duas maiores potências emergentes, China e Índia, ocupam o 48º e o 71º lugar, respectivamente, o que surpreende por causa da vocação exportadora de ambos os países, principalmente do primeiro.


O estudo classifica a China de “país muito fechado” às importações, apesar de suas exportações terem sido a base de seu êxito econômico.


A China “ocupa o 108º lugar entre 118 economias quanto a barreiras tarifárias, que chegam a quase 15%”, segundo o Fórum Econômico Mundial, que esclarece que “a administração aduaneira é bastante eficiente e a importação de produtos não é cara, embora possa exigir muito tempo”.


Em negociações de importação, a principal preocupação é a “falta de transparência”, acrescenta.


Além disso, menciona que o país está bem conectado aos mercados internacionais devido aos grandes volumes de exportações, mas revela certa incongruência entre seus serviços de transportes, cuja qualidade e disponibilidade “estão entre as melhores do mundo”, embora as infra-estruturas “estejam no mesmo nível”.


“Sobretudo a quantidade de aeroportos e a qualidade das infra-estruturas de transporte aéreo é muito limitada”, recalca.


Sobre a Índia, o relatório destaca que o acesso ao mercado “está seriamente restrito” e, ao contrário da maioria dos países, as barreiras tarifárias são maiores que as não-tarifárias.


Acrescenta que a administração aduaneira “ainda é prejudicada por práticas corruptas, o que dificulta um transporte eficiente de mercadorias”.


Como vantagens, afirma que as infra-estruturas e serviços relacionados ao comércio estão adequadamente desenvolvidas, e que o país está bem interligado por rotas marítimas, apesar de “precisar de mais aeroportos e estradas de alta qualidade”.


 

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