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Mundo

Cúpula Biden-Putin começa com um aperto de mãos

“Não busco um conflito com a Rússia, mas responderemos se a Rússia continuar com suas atividades prejudiciais”, afirmou Biden

Redação Jornal de Brasília

16/06/2021 9h09

Joe Biden e Vladimir Putin se cumprimentaram com um aperto de mãos nesta quarta-feira (16), por iniciativa do presidente americano, pouco antes do início da primeira e muito esperada cúpula entre ambos, em Genebra.

Os dois presidentes chegaram com minutos de diferença à Villa La Grange, local do encontro, e foram recebidos pelo presidente suíço, Guy Parmelin, que lhes desejo sorte nesta reunião que se anuncia como tensa.

Tensão

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, buscará nesta quarta-feira estabelecer os limites a seu colega da Rússia, Vladimir Putin, que chegou a Genebra durante a manhã para participar na reunião que pretende reduzir as tensões entre os dois países e encontrar alguns pontos de acordo.

Putin desembarcou do avião presidencial russo pouco antes das 12H30 (7H30 de Brasília) e seguiu diretamente para o local do encontro, a ‘Villa La Grange’, um edifício do século XVIII, localizado no centro da cidade, com uma vista impressionante do lago Leman.

As discussões começaram às 13H00 locais (8H00 de Brasília), com duração prevista de entre quatro e cinco horas.

Primeiro acontecerá um encontro em formato reduzido, que inclui Biden, Putin e os chefes da diplomacia americana e russa, Antony Blinken e Serguei Lavrov. Depois será organizada uma sessão de trabalho mais ampla.

Biden, que chegou a Genebra na terça-feira procedente de Bruxelas, onde participou em reuniões de cúpula da Otan e com seus aliados da União Europeia, adotou um tom firme com relação a Putin, para estabelecer as diferenças com seu antecessor Donald Trump.

O 46° presidente da história dos Estados Unidos, no poder desde janeiro, prometeu que dirá a Vladimir Putin quais são as “linhas vermelhas” que não deve superar.

“Não busco um conflito com a Rússia, mas responderemos se a Rússia continuar com suas atividades prejudiciais”, afirmou o presidente americano.

© Agence France-Presse

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