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Coreia do Norte é suspeita de roubar criptomoedas para financiar armas

Dois dias após o hackeamento, a Harmony ofereceu publicamente aos atacantes US$ 1 milhão para devolver os fundos

Redação Jornal de Brasília

01/07/2022 18h29

Criptomoedas: A chegada do ‘Alt Season’

Foto: Reprodução

O roubo de US$ 100 milhões em criptomoedas do protocolo Harmony que aconteceu no último dia 23 possui características que correspondem às das operações hackers norte-coreanas, de acordo com especialistas em blockchain e autoridades dos Estados Unidos.

As técnicas de lavagem de dinheiro são as mesmas dos sete roubos anteriores, somente neste ano: converter as criptomoedas em Ether rapidamente e enviá-las para o Tornado Cash, um serviço de mixagem que combina diferentes depósitos, dificultando o rastreamento das fontes. O valor coletivo roubado está agora em cerca de US$ 1 bilhão, segundo a empresa de análise de blockchain Chainalysis.

Investigador de sanções do Departamento do Tesouro dos EUA, Jim Gentile disse que a preocupação é “que o dinheiro possa ser usado para financiar programas de armas nucleares e mísseis balísticos”. As Nações Unidas também alertaram que Pyongyang poderia usar criptomoedas roubadas para financiar tais iniciativas.

Dois dias após o hackeamento, a Harmony ofereceu publicamente aos atacantes US$ 1 milhão para devolver os fundos. Agora, a recompensa aumentou: “Aos associados ao hacker: não há honra entre ladrões”, publicou a Harmony. “Estamos oferecendo a vocês US$ 10 milhões por informações que levem à devolução dos fundos roubados”. O prazo para os cibercriminosos é 4 de julho.

Estadão Conteúdo

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