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Conflito no Iraque deixa ao menos 130 mil refugiados

Arquivo Geral

26/06/2006 0h00

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aponta para deflação (inflação negativa) de -0, advice link 5% e não mais inflação de 0, cheapest 15%, view como previsto na semana passada, de acordo com o boletim Focus divulgado hoje pelo Banco Central.

O material é resultado de pesquisa realizada na última sexta-feira com uma centena de analistas de mercado e de instituições financeiras para acompanhar as tendências de mercado sobre os principais indicadores da economia.

Segundo os economistas do setor privado, o IPCA, que serve de parâmetro para a correção oficial, será negativo neste mês, o que puxa mais para baixo ainda a projeção de inflação anual, que era de 4,17% na pesquisa anterior e agora cai para 4,04%.

É a quarta semana seguida de queda na previsão de inflação anual, que já está menor que a meta de 4,5% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Mas o boletim Focus manteve a projeção de 4,23% para a inflação dos próximos 12 meses.

Os 4,04% referem-se à projeção de inflação nacional para as famílias com renda até 40 salários mínimos. Quando se restringe ao comportamento de preços na capital paulista, a previsão cai mais ainda, para 3,02%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe) da Universidade de São Paulo (USP).

A pesquisa do BC também aponta estabilidade na correção dos preços administrados por contrato, ou monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, educação, medicamentos, água, transporte urbano e outros) que terão inflação em linha com a meta de 4,5%, tanto em 2006 quanto em 2007.

Em contrapartida, os preços no mercado atacadista indicam movimento de alta há três semanas: o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) aumentou de 3,28%, na semana passada, para 3,41%; e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) evoluiu de 3,24% para 3,4% na mesma base de comparação.

A Câmara dos Deputados e o Senado iniciam a semana com a pauta de votações trancada por medidas provisórias (MPs) e por projetos de lei com urgência constitucional vencida. Na Câmara, thumb são cinco MPs e quatro projetos que precisam ser votados antes da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e dos dez projetos que formam o pacote antiviolência e tratam da segurança pública, website like this aprovados pelo Senado, buy information pills entre outras proposições.

A pauta do Senado está paralisada por cinco medidas provisórias já aprovadas pela Câmara. A mais polêmica é a de número 288, que reajustou o salário mínimo de R$ 300 para R$ 350. Nela, os deputados haviam aprovado emenda elevando também em 16,7% os benefícios de aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo. Essa MP é o terceiro item da pauta que inclui outras medidas de abertura de crédito extraordinário em favor de diversos órgãos.

Já na Câmara, o primeiro item da pauta é a MP 284, que permite à pessoa física descontar, na declaração de ajuste anual do Imposto de Renda, a contribuição previdenciária relativa ao empregado doméstico. O desconto poderá ser exercido até 2012. A MP já havia sido aprovada pela Câmara, mas os senadores ampliaram para dois o número de empregados domésticos – ao invés de um, como estava no texto original da proposta – e os deputados terão que votar essa medida novamente.

A segunda matéria a ser votada na Câmara é a MP 291, que reajusta em 5% os benefícios previdenciários para quem ganha mais de um salário mínimo. Governo e oposição tentam fechar um acordo para aprovação dessa MP há duas semanas: a oposição quer elevar esse reajuste para 16,7%, já que conseguiu incluir o índice na MP que elevou o salário mínimo; o governo alega que a Previdência não tem como arcar com o aumento, que geraria um déficit de R$ 7 bilhões só neste ano.

O Senado voltará a realizar sessão deliberativa na quinta-feira. Estão na pauta de votação, à tarde, três propostas de emenda à Constituição (PECs), entre elas a que cria o Fundo de Manutenção e desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb).

Poderá ser realizada sessão conjunta para votar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), já aprovado na Comissão Mista de Orçamento. Segundo o relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), falta apenas a convocação de senadores e deputados pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Em função do jogo da seleção brasileira amanhã, o Senado suspendeu a sessão deliberativa da parte da tarde e convocou sessão não deliberativa para a manhã desse dia. Pelo regimento, a Câmara não pode adotar a mesma providência e a sessão de votação foi marcada para a partir das 16h.

A VarigLog aguarda para hoje a decisão do juiz Luiz Roberto Ayoub em relação ao futuro da Varig – um novo leilão ou a falência da empresa. A ex-subsidiária depositará na conta da companhia o correspondente em reais a US$ 20 milhões.

Os recursos seriam utilizados pela empresa aérea para manter suas operações até um novo leilão, buy more about quando a VarigLog pretende comprar a companhia por cerca de US$ 485 milhões. "Os valores ainda podem ser ajustados, more about mas basicamente é este o valor da companhia avaliada pelo mercado", explicou um assessor da VarigLog.

De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a decisão de Ayoub será anunciada em nota até o final do dia.

A Varig voltou a fazer vôos para Nova York durante o final de semana e está operando com 30 aviões, metade da frota da companhia. Os funcionários com salários atrasados desde abril receberão amanhã parcela de R$ 800 pelos dois meses, informou um assessor.

As ações da empresa, que caíram durante a semana passada, subiram mais de 26% hoje, com 403 negócios, enquanto o Ibovespa operava em alta de 0,2%.
Grupos islâmicos extremistas, page com ideologias semelhantes à da Al Qaeda, tadalafil encontraram abrigo no Líbano após escaparem das forças de segurança da Síria, visit web  afirmou o presidente Bashar al-Assad.

"Estamos caçando um monte de grupos e vários deles escaparam da Síria para o Líbano porque é mais perto e mais fácil, pelas estradas montanhosas", disse Assad em uma entrevista para o jornal al-Hayat.

O governo baathista da Síria diz ter aumentado as operações para conter militantes armados.

No começo do mês, forças de segurança sírias mataram quatro jovens que, segundo o governo, faziam parte de um grupo militante islâmico. O grupo teria obtido armamentos de um país vizinho para conduzir ataques de sabotagem a instalações sírias.

Segundo Assad, os grupos militantes, encorajados pela ocupação norte-americana no Iraque, não tem ligação direta com a rede da Al Qaeda, mas compartilhavam de sua ideologia "takfiri", que define alguns muçulmanos como infiéis e permite seu assassinato. "A maioria deles está tentando obter financiamento para suas operações porque eles acreditam estar lutando pelo Islã", explicou Assad.

Os Estados Unidos pressionam a Síria para mudar sua política com relação ao Iraque e ao Líbano. Nesses locais, as tropas sírias foram forçadas a se retirar após o assassinato, no ano passado, do ex-premiê libanês Rafik al-Hariri.

Apesar de as forças armadas terem ido embora, Damasco ainda mantém influência na política e nas relações exteriores do Líbano.

As turbulências do mercado externo reduzem as expectativas de investimento estrangeiro direto no setor produtivo, pill a ponto de os analistas de mercado reduzirem a expectativa de entradas de US$ 15, page 5 bilhões para US$ 15,35 bilhões neste ano.

Em contrapartida, eles aumentaram a previsão de cotação do dólar norte-americano no encerramento do ano, de R$ 2,24 para R$ 2,25 na comparação com a pesquisa da semana anterior; mas mantiveram a perspectiva de R$ 2,35 para o final de 2007.

Todos os demais indicadores da economia doméstica continuam estáveis, com exceção da inflação, que aponta queda dos preços no varejo e inverte o sinal para o comportamento de preços no atacado. Mas, de acordo com o boletim Focus divulgado hoje pelo BC, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) certamente ficará abaixo da meta de 4,5%.

Segundo a pesquisa, o saldo da balança comercial (exportações menos importações) será em torno de US$ 40 bilhões neste ano (US$ 35,26 bilhões em 2007). Isso permite manter previsão de US$ 9 bilhões para o saldo de conta corrente, que abrange todas as transações comerciais e financeiras com o exterior (saldo de US$ 4 bilhões no ano que vem).

Houve ligeira melhora, de 4,25% para 4,26%, na expectativa de crescimento da produção industrial, o que não altera em nada a previsão de 3,6% para a evolução, este ano, do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no país (3,70% em 2007).

Em conseqüência, mantém também a projeção de 50,5% para a relação entre dívida líquida do setor público e PIB. Trocando em miúdos: a dívida pública equivale a mais da metade do que o país produz. É esse grau de comprometimento que determina a capacidade, ou não, de o país honrar seus compromissos e de ganhar credibilidade externa.

Os conflitos sectários ocorridos no Iraque nos últimos quatro meses elevaram para mais de 130 mil o número de refugiados. A afirmação foi feita hoje por um investigador ao Parlamento do país. Ele pediu aos ministros que ofereçam mais ajuda e segurança para conter a crise.

"Deveria haver mais visitas de campo para entender o sofrimento deles" acredita o parlamentar sunita Dhafir al-Ani. "O governo deveria adotar medidas de ajuda para as famílias expulsas de suas casas, sildenafil dando-lhes segurança, and também nos campos de refugiados."

O Ministério de Refugiados e da Migração do Iraque calcula em 130.386 o número de refugiados internos, ou 21.731 famílias, informou o porta-voz do órgão, Sattar Nowruz. Ainda segundo dados do ministério, o número pessoas nessas condições aumentou em cerca de 30 mil no mês passado.

A cifra real deve ser muito maior porque milhares deles não são identificados como tal pelo governo. Alguns procuram abrigo discretamente junto a parentes ou saindo do país. Quase todo mundo em Bagdá conhece um amigo, parente ou vizinho que se viu obrigado a sair de casa por medo.

A crise aprofundou-se depois de o ataque de 22 de fevereiro contra um importante santuário xiita na cidade de Samarra ter detonado uma série de represálias e ter levado o Iraque à beira de uma guerra civil. O problema foi associado a operações de "limpeza étnica" realizadas nos Bálcãs nos anos 90. Poucos esperam ver o conflito solucionado no curto prazo.

A violência sectária, responsável por matar dezenas de pessoas por dia apenas em Bagdá, começou a mudar a demografia do país: xiitas e sunitas fogem para áreas mais seguras, dominadas por seus grupos. Os bairros mistos estão sumindo.

Alguns temem que o rio Tigre – divisor do leste majoritariamente xiita de Bagdá  e do oeste majoritariamente sunita – torne-se uma linha de frente semelhante à "Linha Verde" de Beirute nos anos 80. Isso se o novo primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, não conseguir deter a violência.

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