O palestino que viajou no trem de pouso de um avião, capsule de Kuala Lumpur até Cingapura, pode ser punido com dois anos de prisão e uma multa de US$ 296 por entrar ilegalmente numa área protegida do aeroporto da capital da Malásia, afirmou hoje o jornal “The Star”.
Osama R.M Shublaq, de 29 anos, segundo algumas fontes é formado em engenharia. Ele foi descoberto após cair do trem de aterrissagem de um Boeing 777 da companhia Singapore Airlines. O avião havia aterrissado em Cingapura, dia 11 de outubro, após 55 minutos de vôo.
Shublaq se declarou inocente das acusações. Ele sofria de enjôos pela falta de oxigênio quando foi encontrado, e muitos especialistas consideraram um “milagre” a sua sobrevivência.
Em outros casos semelhantes os clandestinos morrem de frio, falta de oxigênio, devido à elevada altitude, ou esmagados pelas rodas do avião.
O palestino também enfrenta acusações em Cingapura, por ter entrado ilegalmente na Cidade-Estado. Ele foi deportado para a Malásia.
As autoridades malaias reconheceram erros de segurança em seu maior aeroporto, em Kuala Lumpur e anunciaram uma investigação para esclarecer como o palestino conseguiu passar pelos controles.
Shublaq, que há um mês entrou legalmente na Malásia, pediu asilo político para sua família ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
Clandestino que voou em trem de pouso pode ficar dois anos preso
Arquivo Geral
24/10/2007 0h00
