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Chefe da diplomacia da UE critica operação militar israelense em Gaza

“Muitos civis foram mortos em Gaza, como já destacam os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha e Reino Unido”, afirmou

Redação Jornal de Brasília

18/12/2023 12h14

High Representative of the Union for Josep Borrell Fontelles talks to the media as he arrives at the European headquarters for the EU-Western Balkans summit, in Brussels, on December 14, 2023. – EU leaders agreed on December 14, 2023, to open talks with Ukraine on joining the bloc, after Hungarian Prime Minister Viktor Orban ducked out of his threat to veto the plan. The EU’s 27 leaders were focused at a crunch summit in Brussels on granting Kyiv a four-year 50-billion-euro ($55-billion) funding package and an agreement to launch formal EU talks for Ukraine on joining the bloc. (Photo by JOHN THYS / AFP)

As forças israelenses sofrem de uma “terrível falta de distinção” de alvos em seus bombardeios na Faixa de Gaza, apontou nesta segunda-feira (18) o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, que exigiu que deixem de matar civis.

“Estamos sendo testemunhas de uma terrível falta de distinção na operação militar de Israel em Gaza. Fiéis morreram, três reféns (nas mãos do Hamas) e centenas de outros civis”, denunciou Borrell na rede social X. “Isto tem que parar. Uma pausa humanitária é necessária com urgência”, acrescentou.

“Muitos civis foram mortos em Gaza, como já destacam os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha e Reino Unido”, afirmou.

As críticas de Borrell foram feitas após o governo de Israel admitir que suas forças armadas mataram na sexta-feira três reféns que tentavam fugir do cativeiro que se encontravam, em poder do Hamas.

No sábado, um soldado israelense também matou a sangue frio um mulher e sua filha na igreja da Sagrada Família, a única católica na Faixa de Gaza.

Milicianos do grupo islamista palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, ingressaram em 7 de outubro no território israelense e perpetraram ataques contra militares e civis que deixaram cerca de 1.140 mortos, além de 240 reféns.

Em resposta, Israel iniciou uma opressiva onda de bombardeios em Gaza que, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, tirou a vida de 19.453 palestinos.

© Agence France-Presse

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