Menu
Mundo

Chávez diz que reforma será votada de novo após vitória "de m…" da oposição

Arquivo Geral

05/12/2007 0h00

O presidente venezuelano, and Hugo Chávez, link falou hoje que a oposição obteve uma “vitória de m…” no referendo em que sua proposta de reforma da Constituição foi rejeitada, doctor e reiterou que o projeto será submetido novamente à consulta popular.

“Foi uma vitória de m… e a nossa derrota, uma derrota de coragem”, disse Chávez em entrevista coletiva no alto comando militar, convocada pelos chefes de Exército, Marinha, Aviação e Guarda Nacional para rejeitar versões de que pressionaram o governante para que admitisse a derrota eleitoral.

Chávez revelou que alguns militares, os quais não quis identificar, recomendaram por volta da meia-noite de domingo que esperasse a apuração de todos os votos, ao preverem que o “sim” à reforma poderia superar o “não” opositor, embora de maneira muito acirrada.

Repetiu, como já tinha dito hoje cedo por telefone a um programa da emissora estatal de televisão “VTV”, que a reforma constitucional proposta por ele será submetida novamente a plebiscito, por meio da iniciativa de pelo menos 15% dos eleitores, um dos caminhos previstos na Constituição.

Chávez discursou de forma inesperada já depois de boa parte da entrevista coletiva dos militares, os quais, aos gritos de “pátria, socialismo ou morte”, desmentiram os boatos de pressões suas sobre o presidente venezuelano.

O ministro da Defesa, general Gustavo Rangel, ressaltou que o reconhecimento de Chávez ao triunfo do “não” à reforma evidenciou, “mais uma vez, a vontade democrática deste distinto homem”.

Chávez disse que a única reunião realizada por ele antes da informação da derrota da reforma constitucional, que incluía a reeleição presidencial ilimitada, foi com seus filhos e netos.

Os altos comandantes também foram contra a opinião do general Raúl Baduel, antecessor de Rangel até meados de 2007, e que também disse que Chávez admitiu sua derrota por causa da pressão militar, motivo pelo qual felicitou os membros da Força Armada Nacional (FAN).

O general Rangel rejeitou essas felicitações, chamou Baduel de “desleal” e explicou que o alto comando se reuniu no palácio presidencial para ativar planos que, revelou, estiveram a ponto de ser executados contra o que classificou como “movimentos fascistas”.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado