O paciente identificado como primeiro caso suspeito da variante Ômicron na Itália foi vacinado com duas doses de vacina contra a covid-19. O homem é funcionário de uma multinacional e voltou recentemente de Moçambique, um dos sete países do sul da África para os quais a Itália impôs veto de viagens na última sexta-feira (27).
O paciente aterrissou em Milão, onde o paciente foi submetido a um exame RT-PCR, que apontou a infecção. Ele e a família estão isolados.
O Instituto Superior da Saúde (ISS), órgão técnico-científico do Ministério da Saúde, já informou ter identificado uma sequência genética que remete à variante Ômicron em uma amostra retirada do paciente. A análise foi feita no laboratório de microbiologia clínica e virologia do Hospital Sacco, em Milão, mas clínicas da Campânia estão trabalhando no sequenciamento completo para confirmar se trata-se mesmo de um exemplar da Ômicron.
“Tendo em vista as notícias dos últimos dias, todas as medidas de precaução foram tomadas imediatamente, e está sendo feito o sequenciamento do vírus para verificar sua natureza”, declarou o governador da Campânia, Vincenzo De Luca.
A Itália já proibiu a entrada no país de pessoas que tenham transitado nos 14 dias anteriores por África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Moçambique, Namíbia e Zimbábue, nações situadas na parte meridional do continente africano. Até o momento, África do Sul, Alemanha, Botsuana, Bélgica, Hong Kong, Israel e Reino Unido já detectaram casos provocados pela Ômicron.
Com informações da ANSA