O presidente dos Estados Unidos, malady George W. Bush, cialis 40mg disse hoje que a política americana em relação ao Irã não mudou e que o país islâmico “foi, order é e será perigoso” se desenvolver seu programa de enriquecimento de urânio.
Em entrevista coletiva hoje na Casa Branca, Bush se referiu ao relatório de inteligência dos EUA, divulgado ontem, que afirma que o Irã paralisou seu programa nuclear militar desde 2003.
Esta conclusão contradiz as afirmações feitas pelo Governo americano há dois anos, quando defendeu que o regime iraniano estava construindo uma bomba nuclear. Em outubro, Bush alertou a comunidade internacional sobre a possibilidade de uma “Terceira Guerra Mundial” caso o Irã conseguisse fabricar tal arma.
Hoje, quando foram abordados vários temas de caráter nacional e internacional, Bush se referiu ao documento e disse que foi informado sobre o texto “na semana passada” e que, portanto, quando realizou o alerta não tinha conhecimento.
Mesmo assim, disse que o relatório não é uma razão para deixar de exercer pressão diplomática sobre o Irã, porque uma das conclusões do estudo é que a estratégia seguida pelos EUA foi eficiente.
Além disso, Bush afirmou que a comunidade internacional deve continuar pressionando o Irã em relação a seu suposto programa nuclear.
“Acho que o relatório divulgado ontem é um sinal de advertência, porque (os iranianos) podem reiniciá-lo. Eles tiveram o programa e o paralisaram”, disse o presidente americano.
Bush acrescentou que todas as medidas que podem ser adotadas contra Teerã ainda estão em análise. Para ele, o relatório é uma oportunidade de continuar unindo a comunidade internacional e de pressionar o Governo iraniano a suspender o programa nuclear.
O presidente americano também se mostrou convicto de que “alguém que em uma ocasião anterior escondeu seu programa nuclear pode voltar a ativá-lo. O Irã com uma arma nuclear é uma séria ameaça à paz”.
Ele reiterou que acredita que o Irã continua sendo “perigoso” e que sua opinião no tema “não mudou”.
Na primeira entrevista coletiva em quase sete semanas, Bush também se referiu a outros temas, como o recente referendo na Venezuela, o Tratado de Livre-Comércio (TLC) com o Peru e a economia americana.
Como vem fazendo desde sexta-feira, Bush pediu para que o Congresso americano aprove uma série de projetos de lei, entre eles a liberação de verbas para as guerras no Iraque e no Afeganistão, antes do recesso de fim de ano.
Em relação à Venezuela, Bush disse que o povo venezuelano rejeitou um “Governo unipessoal” ao dizer “não” nas urnas à reforma constitucional impulsionada pelo presidente do país, Hugo Chávez. Para Bush, os venezuelanos “votaram a favor da democracia”.
Sobre a economia americana, Bush ressaltou que as bases econômicas do país continuam sólidas apesar da situação pouco favorável no setor imobiliário e expressou confiança no plano do Governo e das empresas do setor para aliviar a crise de hipotecas de alto risco.
“As bases econômicas fundamentais estão boas”, disse Bush na entrevista coletiva, enumerando os baixos níveis de inflação, as baixas taxas de juros, o mercado de trabalho robusto e o aumento nas exportações como razões para ser otimista.
Mesmo assim, reconheceu que a maior economia mundial enfrenta desafios.
Quanto ao acordo comercial com o Peru, Bush pediu hoje ao Senado que o TLC com o país seja aprovado e afirmou que o convênio trará benefícios às duas economias.
“Espero que o Senado aprove” o acordo, como a Câmara de Representantes fez em outubro, afirmou Bush.
O presidente americano assegurou que a aprovação do TLC com o Peru seria “um passo positivo” para os dois países.
O Senado dos EUA deve aprovar hoje o projeto de lei para a implantação do TLC com o Peru, assinado em 12 de abril de 2006.