Em discurso neste sábado, o presidente analisou a situação de emergência provocada pelos incêndios que esta semana arrasaram 200 mil hectares entre Los Angeles e a fronteira com o México, e que ainda continuam ativos em muitos focos.
Sem se referir à catástrofe do furacão Katrina, ocorrida em agosto de 2005, quando o governo foi duramente criticado pela lentidão, Bush disse que agora “as autoridades locais e estaduais da Califórnia estavam bem preparadas”.
“Responderam rápida e eficazmente”, afirmou o presidente, que na quinta-feira viajou à costa oeste para verificar pessoalmente a gravidade da situação.
Bush lembrou que as autoridades foram rápidas ao mobilizar os moradores que corriam riscos pela proximidade das chamas e ao montar dezenas de refúgios para abrigá-los, e também foram eficientes ao solicitar a ajuda do governo federal, em Washington.
“Pouco depois do início dos incêndios, começamos a mobilizar e proporcionar assistência (à região), incluindo o envio de bombeiros federais e aviões que jogam líquidos retardantes das chamas”, disse Bush em relação à colaboração do Governo federal.
Perante a insuficiência de meios para combater os incêndios, o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, pediu mais ajuda federal, o que levou o presidente a declarar situação de emergência.
Bush lembrou que ao longo da semana aprovou outros planos para oferecer ajudas financeiras aos desabrigados, especialmente para reconstrução de casas, recuperação de negócios e cobertura de perdas não previstas nos seguros.