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Boris Johnson pede revolução industrial verde e ponto de inflexão na COP26

Sobre o fundo comum de US$ 100 bilhões para ajudar na adaptação que economias desenvolvidas vem propondo, Johnson afirmou que é necessário ir além, e clamou pela inclusão do setor privado nos investimentos

Agência Estado

23/09/2021 0h01

Foto: AFP/Divulgação

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, fez um discurso nesta quarta-feira, 22, dedicado à necessidade de se mobilizar contra as mudanças climáticas na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), tendo em vista fazer com que a COP26, que o país organiza em Glasgow seja um ponto de inflexão para a humanidade. “Temos ferramentas para uma revolução industrial verde”, afirmou o britânico, mas lembrando que há pouco tempo para realizar ações.

“É muito tarde para impedir aquecimento” do mundo, “mas podemos limitar a 1,5 graus”, apontou Johnson sobre a meta de aumento de temperatura. Segundo o primeiro-ministro, a humanidade acreditou na “imortalidade” e que “o mundo servia para utilizarmos”, e agora é momento de assumir responsabilidade pela destruição que está causando. Neste cenário, lembrou que é “importante que mundo desenvolvido entenda que temos que ajudar países em desenvolvimento”, assumindo sua responsabilidade.

Sobre o fundo comum de US$ 100 bilhões para ajudar na adaptação que economias desenvolvidas vem propondo, Johnson afirmou que é necessário ir além, e clamou pela inclusão do setor privado nos investimentos. Segundo o britânico, a experiência com a pandemia mostrou que forma de resolver problemas é com ciência e inovação Para ele, é necessário atingir neutralidade de carbono no meio deste século, objetivo pelo qual todos os países deveriam contribuir.

Johnson elogiou o anúncio da China sobre o banimento de novas indústrias de carvão no exterior, e pediu para que o país fizesse o mesmo no plano interno. “Será grande passo, e é possível”, afirmou, apontando para o exemplo do Reino Unido. Entre indústrias positivas destacadas por Johnson estiveram as de veículos elétricos e a eólica, que “estão crescendo”, afirmou O britânico destacou que o capitalismo não deve ser inimigo do meio ambiente, mas um meio de ajudar na inovação para se adaptar.

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