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Bombardeios israelenses na Faixa de Gaza deixam mais de 30 mortos

“Os caminhões que transportavam farinha estavam indo para os armazéns da UNRWA”, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos

Redação Jornal de Brasília

12/12/2024 16h40

Bashar Taleb – 18.jun.24/AFP

Pelo menos 33 pessoas, incluindo 12 guardas que protegiam caminhões de ajuda humanitária, morreram nesta quinta-feira (12) em ataques israelenses na Faixa de Gaza, informou a Defesa Civil do território palestino.

Os sete guardas de segurança morreram em um ataque em Rafah e outros cinco em outro ataque em Khan Yunis, duas cidades no sul do território palestino, disse à AFP o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmud Basal.

“Os caminhões que transportavam farinha estavam indo para os armazéns da UNRWA”, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos.

Várias testemunhas contaram que alguns moradores saquearam a farinha do trem após os bombardeios.

O exército israelense afirmou em um comunicado que realizou “ataques precisos contra terroristas armados do Hamas” no sul de Gaza para “garantir a entrega segura de ajuda humanitária aos civis”.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a aviação israelense bombardeou duas casas perto do campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, e na Cidade de Gaza, disse Basal.

“Quinze mortos, incluindo pelo menos seis crianças e mais de 17 feridos, foram encontrados como resultado do bombardeio israelense” de um edifício que abrigava pessoas deslocadas perto de Nuseirat, afirmou.

Os bombardeios ocorreram poucas horas depois da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, ter pedido um cessar-fogo imediato e incondicional na Faixa de Gaza, um apelo simbólico rejeitado por Israel e Estados Unidos, mas considerado “crucial” pela UNRWA.

© Agence France-Presse

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