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Bolsas de NY fecham com ganhos moderados, após incerteza por juros nos EUA

As bolsas de Nova York ensaiaram recompor as perdas da semana passada, mas perderam força ao longo do pregão e fecharam com ganhos moderados

Redação Jornal de Brasília

27/02/2023 19h15

Foto: Reprodução/ Flickr

As bolsas de Nova York ensaiaram recompor as perdas da semana passada, mas perderam força ao longo do pregão e fecharam com ganhos moderados, nesta segunda-feira, à medida que persistem expectativas de que a política monetária siga restritiva por um período prolongado nos Estados Unidos.

No fechamento, o Dow Jones subiu 0,22%, a 32.889,09 pontos; o S&P 500 avançou 0,31%, a 3.982,24 pontos; e o Nasdaq ganhou 0,63%, a 11.466,98 pontos.

Depois de terem registrado a maior queda semanal de 2023 até o momento, os negócios aproveitaram um ambiente de risco mais ameno para tentar recompor parte da queda. Os temores de que a resiliência da economia americana force o Federal Reserve (Fed) a prolongar o aperto monetário deixaram investidores em alerta.

Pela manhã, indicadores macroeconômicos enviaram sinais distintos sobre esse dilema. As encomendas de bens duráveis nos EUA caíram em ritmo mais acentuado que o esperado, enquanto o mercado imobiliário mostrou mais um indício de força pelo salto nas vendas pendentes de imóveis.

Seja como for, prevaleceu no mercado a visão de que as perdas da semana passada abriram espaço para barganhas. No entanto, o analista Edward Moya, da Oanda, questiona a viabilidade do rali. “O Fed tem muito mais trabalho a fazer e esse deve ser um ambiente difícil para as ações”, destaca.

Diretor do Fed, Philip Jefferson reforçou o alerta de que a inflação poderá se provar mais duradoura nos EUA. “Estarei procurando por sinais de que a inflação está desacelerando, e, se estiver demorada ou se movimentar na direção errada, faremos mais”, destacou.

Entre ações individuais no pregão de hoje, a da Pfizer recuou 2,32%, após o The Wall Street Journal noticiar que o grupo farmacêutico estuda a compra da empresa de biotecnologia Seagen, cujo papel se valorizou mais de 10% na sessão.

Estadão Conteúdo

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