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Mundo

Bloqueios de estradas continuam pelo nono dia consecutivo no Peru

Arquivo Geral

19/06/2008 0h00

A greve para exigir uma divisão mais igual do dinheiro que as regiões peruanas recebem do Estado em função dos impostos arrecadados com as minas locais entrou hoje em seu nono dia no sul do Peru, viagra sale onde continuam os bloqueios de estradas após a libertação na terça-feira de policiais que tinham sido retidos por habitantes.

Os dirigentes sociais, que convocaram a greve, foram a Lima se reunir com o primeiro-ministro Jorge del Castillo para buscar uma saída à crise aberta nas regiões de Moquegua e Tacna, que enfrentam problemas de abastecimento pelos bloqueios.

Após o fracasso do diálogo entre Governo, líderes regionais e prefeitos das duas cidades citadas, que disputam os impostos pagos pela empresa Southern pela exploração de cobre, os dirigentes civis optaram por liderar as negociações.

A delegação que viajou hoje a Lima é formada por representantes da Frente de Defesa dos Interesses Populares de Moquegua e por decanos dos colégios de Engenheiros, Martín Vizcarra, de Advogados, Guillermo Kuong e de Professores, Hugo Quispe, assim como sacerdotes.

Antes de se reunir com os dirigentes, o primeiro-ministro deve detalhar ao presidente Alan García a caótica situação vivida em Moquegua há nove dias e sobre a proposta que será levada aos grevistas.

O chefe do Estado anunciou ontem à noite que “todas as pessoas que participaram (nos protestos) cometeram um delito e terão que pagar por ele”.

Ele ainda se queixou que o Congresso tenha abolido uma norma que impede a Polícia de fazer uso de armas durante um protesto, o que, em sua opinião, evitaria que os agentes fossem encurralados pela população, que os prendeu por mais de um dia em uma igreja.

Já a Fiscal da Nação, Gladys Echaíz, informou que já foram identificados alguns dos responsáveis do bloqueio de estradas e pontes que conectam Moquegua com Tacna, assim como a retenção ilegal dos policiais.

“Estamos reunindo evidências e, quando a investigação estiver pronta, será passada ao Poder Judiciário”, declarou Echaíz à emissora “Cadena Peruana de Notícias” (CPN).

Os protestos deixaram até agora dezenas de feridos, entre policiais e civis, e causaram perdas econômicas superiores a US$ 100 mil pela destruição de um posto de pedágio na ponte Montalvo, que foi fechado ao trânsito pelos manifestantes para bloquear Tacna, na fronteira com o Chile.



 



 

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