Atos lembram os 5 anos dos atentados de Madri

Os espanhóis lembram hoje com diversos atos os 191 mortos e 1.841 feridos nos atentados da Al Qaeda cometidos há cinco anos dentro de quatro trens metropolitanos de Madri.

Antes de darem início às sessões parlamentares, healing os membros do Congresso dos Deputados fizeram um minuto de silêncio em lembrança às vítimas dos ataques de 11 de março de 2004, .

O presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero; o líder da oposição conservadora, Mariano Rajoy; a maioria dos ministros e praticamente todos os deputados acompanharam a homenagem ao mortos.

Por sua vez, o Governo regional de Madri lembrou as vítimas e as pessoas que as ajudaram jogando flores na Porta do Sol, um ponto turístico da capital espanhola.

Já os dois principais sindicatos do país, o União Geral de Trabalhadores (UGT) e a Comissões Operárias, promoveram um ato no monumento em memória das vítimas erguido junto à estação ferroviária de Atocha, para a qual se dirigiam os trens atacados pelos terroristas.

Outros atos, convocados principalmente pelas associações que reúnem os feridos e os parentes das vítimas fatais, estão previstos para hoje, especialmente em Alcalá de Henares, Torrejón de Ardóz, San Fernando e Coslada, bairros da periferia de Madri nos quais a maioria das vítimas vivia.

À tarde, o príncipe Felipe de Borbón, herdeiro da Coroa espanhola, comparecerá com a mulher, a princesa Letizia, a um concerto em memória dos mortos organizado pela Fundação Vítimas do Terrorismo.

O Parlamento da União Europeia (UE) também fez um minuto de silêncio pelo Dia Europeu das Vítimas do Terrorismo, que homenageia as vítimas de Atocha nos aniversários do atentado.

“Hoje lembramos todas as vítimas do terrorismo no mundo todo”, afirmou o presidente do PE, Hans-Gert Pöttering, com menção especial aos recentes ataques em diferentes lugares do mundo, entre eles a Irlanda do Norte.

“O terrorismo não vai acabar com a democracia”, declarou o democrata-cristão alemão.