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Astronautas da Estação Espacial completam reparos em seis horas

Arquivo Geral

02/06/2006 0h00

A conferência global sobre Aids prometeu mais do que dobrar o financiamento ao combate contra a doença, this physician enquanto Laura Bush e outros pediram aos líderes mundiais que sejam francos em relação ao modo como o vírus é transmitido.

"As pessoas têm de saber como a Aids é transmitida, tadalafil e cada governo tem a obrigação de educar seus cidadãos", store disse a primeira-dama dos Estados Unidos, Laura Bush, no terceiro e último dia da conferência, cujo objetivo é criar diretrizes para a próxima década no combate à doença e na ajuda aos 40 milhões de infectados. Cerca de 25 milhões de pessoas morreram em decorrência da Aids desde 1981.

"É por isso que todos os países precisam melhorar a alfabetização, especialmente de mulheres e meninas, para que elas possam aprender a tomar decisões sensatas que as manterão saudáveis e seguras", disse Laura Bush em um curto discurso para ministros, muitos deles da África.

Os comentários da primeira-dama visavam o excesso de pudor em relação ao sexo que predomina nos encontros diplomáticos e em muitos governos, para irritação dos mais de mil ativistas que participaram da conferência.

Houve debates acalorados durante a madrugada sobre a declaração final da conferência, concluída nas primeiras horas de hoje. Ela incluiu termos mais detalhados sobre a prevenção e a necessidade de usar preservativos.

A linguagem é mais forte do que na declaração de 2001, no que diz respeito às mulheres, mas é mais amena no ponto que trata da possibilidade de meninas de menos de 18 anos tomarem decisões sozinhas sobre sua sexualidade.

"O comprometimento com os direitos das mulheres tornou-se motivo de controvérsia, em vez de ser reconhecido como um componente essencial de uma pandemia que cada vez mais transforma-se em um problema feminino", disse a indiana Aditi Sharma, da ActionAid Internacional, com sede na África do Sul.

Embora a declaração não seja de cumprimento obrigatório, ela serve de diretriz para muitos governos e ativistas. O documento afirma que até 2010 serão necessários US$ 23 bilhões ao ano para combater a Aids, mais do que o dobro dos US$ 8,3 bilhões gastos atualmente.

O texto prometeu garantir os recursos adicionais de modo a assegurar o acesso universal ao tratamento até 2010.

Os Estados Unidos e outros países fizeram objeções ao estabelecimento de metas financeiras, apesar de Washington ser de longe o maior colaborador único em recursos para a prevenção e o tratamento.

O texto fala abertamente da necessidade de incluir "grupos vulneráveis" em todos os planos de prevenção, em referência a homossexuais, prostitutas e usuários de drogas injetáveis.

Mas, assim como em 2001, os diplomatas, especialmente os de alguns países latino-americanos conservadores e de nações islâmicas, recusaram-se a especificar quem é "vulnerável". "Liderar significa encontrar maneiras de atingir todos os grupos – sejam jovens, profissionais do sexo, usuários de drogas injetáveis ou homens que mantêm relações sexuais com homens", disse o secretário-geral da ONU, Kofi Annan.

Os dois tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS) tiveram de estender para seis horas uma saída ao espaço durante a qual consertaram equipamentos e recolheram material de uma pesquisa científica feita do lado de fora do complexo orbital.

A saída ao espaço viu-se manchada apenas pela perda de um adaptador para suporte de pé, medications de 30 centímetros, check que ficava no telescópio avançado russo.

"Temos um problema", afirmou Pavel Vinogradov, comandante da estação, ao controle russo da missão. "Perdemos o adaptador. Ele estava travado. Não entendo. Isso não é bom."

Vinogradov e seu colega de tripulação, Jeffrey Williams, concluíram o trabalho nas partes russas da estação e não precisaram do equipamento para completar a tarefa, disse Rob Navias, porta-voz da Nasa (agência espacial norte-americana).

Pouco antes, os dois instalaram uma nova porta de ventilação para o gerador de oxigênio da estação, responsável por fabricar ar respirável tirando moléculas de oxigênio da água. O hidrogênio resultante do processo é jogado no espaço.

O aparelho de fabricação russa teve de dividir uma porta de ventilação já que sua porta original tinha sido contaminada. Um problema elétrico, no entanto, estava tornando a operação arriscada porque, ao compartilhar a porta de ventilação, o aparelho tinha de ficar desligado durante dias.

Depois, Vinogradov e Williams inspecionaram e fotografaram duas antenas de navegação que serão necessárias no próximo ano, quando uma espaçonave de carga não-tripulada da Europa realizar sua primeira missão até a ISS.

Uma das antenas tinha um cabo atravessado nela, o que estava interferindo em seu sinal de rádio. A outra estava bloqueando a movimentação de um painel solar.

Os tripulantes também recolheram um aparelho que monitora contaminação e o material de uma experiência científica. Os dois conjuntos serão enviados de volta à Terra para serem analisados.

Pelo fato dos dois astronautas terem se atrasado, os controladores de vôo da Nasa e da Rússia discutiram a possibilidade de abandonar a tarefa final da saída ao espaço, mas resolveram prorrogá-la por uma hora a fim de que fosse substituída uma câmera defeituosa de um transportador móvel norte-americano.

A câmera ajuda as tripulações da estação e de naves a posicionar equipamentos e módulos durante a montagem deles.

A Nasa espera retomar, ainda neste ano, a montagem de um posto avançado construído até a metade. Os trabalhos ali foram suspensos depois do acidente de 2003 com o ônibus espacial Columbia, episódio que obrigou os EUA a suspender todas as missões de sua frota.

O segundo e definitivo vôo de teste pós-Columbia está marcado para acontecer em julho.

Se o tanque de combustível redesenhado comportar-se conforme o esperado e nenhum pedaço grande de sua espuma isolante se soltar durante o lançamento, a Nasa pode retomar a montagem do posto avançado na próxima missão de um ônibus espacial, que poderia ser lançado já em 28 de agosto.

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