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Assembleia Geral da ONU autoriza Zelensky a falar remotamente na próxima semana

A partir de terça-feira, cerca de 150 chefes de Estado e de Governo subirão ao pódio para discursar na Assembleia Geral na sede da ONU em Nova York

Redação Jornal de Brasília

16/09/2022 16h22

Nesta sexta-feira, os Estados-membros da ONU autorizaram excepcionalmente o presidente ucraniano a falar por mensagem de vídeo na Assembleia Geral anual das Nações Unidas na próxima semana.

Dos 193 países membros, 101 votaram a favor da medida, que cria uma exceção à regra do discurso presencial e permite que Volodymyr Zelensky “entregue uma declaração pré-gravada” durante a Assembleia Geral. Sete países membros votaram contra, incluindo a Rússia, e 19 se abstiveram.

A partir de terça-feira, cerca de 150 chefes de Estado e de Governo subirão ao pódio para discursar na Assembleia Geral na sede da ONU em Nova York.

Os líderes mundiais puderam falar por vídeo em 2020 e 2021 devido à pandemia de covid-19, mas este ano o evento voltou a ser presencial e apenas os presentes podem discursar.

Mais de 50 Estados, incluindo Estados Unidos, França, Reino Unido, mas também Turquia, Coreia do Sul e Colômbia, apresentaram uma proposta para abrir uma exceção para Zelensky.

O texto destacou situações em que os líderes “não podem participar pessoalmente das reuniões da Assembleia Geral por motivos alheios ao seu controle, devido a uma invasão estrangeira em andamento, agressão e hostilidades militares”.

Os defensores desta exceção decidiram “que a Ucrânia pode apresentar uma declaração pré-gravada pelo seu chefe de Estado” para ser exibida durante o debate geral. No entanto, eles esclareceram que a exceção não abriu um precedente para debates futuros.

Uma emenda apresentada por Belarus, aliada da Rússia, que teria permitido que todos os líderes impedidos de ir pessoalmente a Nova York enviassem uma mensagem pré-gravada, foi derrotada com 67 votos contra, 23 a favor e 27 abstenções.

O discurso da Ucrânia está marcado para a tarde de 21 de setembro, mas é provável que haja mudanças, já que muitos líderes viajam a Londres para o funeral da rainha Elizabeth II na segunda-feira.

© Agence France-Presse

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