Imaginemos uma cena. Você está caminhando pelo corredor de um prédio administrativo da União Europeia. As paredes estão decoradas com quadros de líderes políticos, todos emoldurados com elegância. No entanto, um quadro em particular chama sua atenção. Ele está pendurado de forma notavelmente torta, desafiando todas as regras de simetria e estética.
Esse quadro, meus amigos, representa a ascensão da direita e da extrema-direita na Europa. Sim, podemos dizer que a política europeia, assim como aquele quadro torto, está em uma fase de ajuste. E o que é mais irônico? Enquanto tentamos endireitar esse quadro, a direita avança.
Nos últimos tempos, observamos um crescimento significativo dos partidos de direita em diversos países da União Europeia. Políticas que antes eram consideradas extremas estão ganhando espaço nos parlamentos e nas ruas. Mas, será que alguém trouxe um nível para alinhar essa bagunça?
A França, por exemplo, viu Marine Le Pen ganhar força com sua retórica nacionalista. A Itália não ficou para trás com Matteo Salvini e sua Liga. E não podemos esquecer da Alternativa para a Alemanha (AfD), que, apesar de controversa, conquistou cadeiras significativas no Bundestag. É como se cada país estivesse tentando ajeitar o quadro à sua maneira, mas o resultado final ainda parece, digamos, inclinado.
Agora, pensemos em um grupo de pessoas discutindo como endireitar esse quadro. Alguns dizem para empurrá-lo para a esquerda, outros para a direita, e alguns até sugerem deixá-lo torto, pois talvez seja essa a nova estética política. Cada ajuste representa uma mudança de poder, uma nova eleição, um novo partido ganhando força.
Claro, não podemos esquecer do humor europeu. Os caricaturistas políticos estão tendo um campo fértil para explorar. Eles desenham líderes da direita com ferramentas de carpintaria, cada um tentando endireitar o quadro à sua maneira. O que antes era uma arte de precisão agora se transformou em uma comédia de erros.
E aí está, a Europa, com sua política torta, mas avançando. Que venham mais capítulos dessa saga cômica, onde tentamos entender e ajustar a ascensão da direita enquanto rimos um pouco da bagunça. Afinal, rir ainda é o melhor remédio para enfrentar as tortuosidades da política.